Não podemos ficar discutindo meio ambiente apenas como se isto se tratasse de fazer ou não a averbação de reserva legal. Precisamos incluir nas discussões os aspectos globais da questão climática e também da produção de alimentos. Nossas decisões unilaterais serão confrontadas com estes aspectos globais, muitas vezes tendo sua eficácia neutralizada.
Exemplo
É mais ou menos assim: criar regras restritivas aos produtores brasileiros deixará de ter qualquer efeito sob o ponto de vista ambiental global caso o mesmo não ocorra de forma multilateral.Obrigar produtores brasileiros a reduzir suas áreas de produção de trigo em 20% para que se faça a recomposição florestal não criará nenhum benefício real se o mesmo não for exigido de outros países como a Argentina. Não havendo a exigência também aos nossos vizinhos , ato contínuo à redução brasileira, haveria a expansão de áreas similares na Argentina, neutralizando globalmente os benefícios eventualmente criados pelos produtores brasileiros.
Simplifiquei...
Lógico, simplifiquei. Existem outros benefícios da recomposição florestal. Mas o fato inquestionável é que se não aprofundarmos nossas discussões , nossos esforços tendem a tornarem-se gargalos à competitividade de nossa agricultura, perdendo competitividade internacional perante nossos concorrentes descomprometidos ambientalmente, além de vermos nossas recomposições florestais regionais sendo "compensadas" por devastações florestais em outra parte qualquer do planeta
O que isto significa?
Resumidamente isto significa que é necessário conciliarmos nosso código florestal com nossa política comercial externa, taxando produtos oriundos de países descomprometidos com a preservação ambiental, criando mecanismos compensatórios , construindo compromisos multilaterais e outras tantas providências capazes de tornar nossos esforços ambientais eficazes, preservando o meio ambiente regional e global, a renda e a competitividade de nossa agricultura.
Exemplo
É mais ou menos assim: criar regras restritivas aos produtores brasileiros deixará de ter qualquer efeito sob o ponto de vista ambiental global caso o mesmo não ocorra de forma multilateral.Obrigar produtores brasileiros a reduzir suas áreas de produção de trigo em 20% para que se faça a recomposição florestal não criará nenhum benefício real se o mesmo não for exigido de outros países como a Argentina. Não havendo a exigência também aos nossos vizinhos , ato contínuo à redução brasileira, haveria a expansão de áreas similares na Argentina, neutralizando globalmente os benefícios eventualmente criados pelos produtores brasileiros.
Simplifiquei...
Lógico, simplifiquei. Existem outros benefícios da recomposição florestal. Mas o fato inquestionável é que se não aprofundarmos nossas discussões , nossos esforços tendem a tornarem-se gargalos à competitividade de nossa agricultura, perdendo competitividade internacional perante nossos concorrentes descomprometidos ambientalmente, além de vermos nossas recomposições florestais regionais sendo "compensadas" por devastações florestais em outra parte qualquer do planeta
O que isto significa?
Resumidamente isto significa que é necessário conciliarmos nosso código florestal com nossa política comercial externa, taxando produtos oriundos de países descomprometidos com a preservação ambiental, criando mecanismos compensatórios , construindo compromisos multilaterais e outras tantas providências capazes de tornar nossos esforços ambientais eficazes, preservando o meio ambiente regional e global, a renda e a competitividade de nossa agricultura.
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