quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Agroindústria é emprego e renda na cidade e no campo

Transformar o que se produz nos campos em produtos prontos para o consumo é a atividade da agroindústria, que não deve ser confundida com agronegócio. Agronegócio contempla toda a cadeia,do agricultor ao exportador. Já a agroindústria se refere ao processo de transformação da matéria-prima agrícola.

Incentivo
Incentivar a agroindustrialização deve ser prioridade em regiões com aptidão agrícola.Assim, após a colheita ou produção destinada ao abate, ao invés de simplesmente vendê-las para outras regiões e países, pratica-se a transformação por aqui mesmo.

Geração de empregos
Ora, com a indústria de transformação instalada, há ageração de empregos diretos para seu funcionamento. Empregos que vão desde o setor administrativo, até aos diretamente relacionados ao processo de transformação, passando pela informática, manutenção, escritório, cafezinho... e por aí vai.

Segunda rodada

Agroindustrializar significa incorporar uma segunda rodada de geração de empregos e renda à região,integrando a economia urbana e rural, gerando renda, emprego, consumo de bens e serviços, impostos,etc.

Frigorífico de peixes
Um frigorífico de peixes é um exemplo de atividade agroindustrial. A aquicultura regional que tem produzido determinada quantidade de peixes ,contando com um frigorífico pode ampliar sua produção, gerar mais emprego e renda na produção primária e somar-se à renda e aos novos postos de trabalho criados na indústria frigorífica. Industrializado, o peixe pode ganhar outros estados e países.

Vale para tudo
Esse modelo vale para tudo: a soja e a indústria do óleo, do biodiesel; o bicho da seda e a amoreira e a fiação de seda; o trigo e a farinha e suas massas, o boi e a indústria do abate e dos embutidos; o leite e seus queijos,manteiga, etc; a cana-de-açucar e o etanol, o próprio açucar e a cachaça; o café e ai ndústria de torrefação... é muita coisa.

Para acontecer
O norte do Paraná tem especial vocação a agroindustrialização. Temos clima, produção agrícola diversificada, tecnologia, mão de obra, institutos de pesquisa, universidades, enfim: uma série de vantagens competitivas que podem ser potencializadas através de uma política agroindustrial devidamente institucinalizada. Para nos tornarmos competitivos internacionalmente e deixarmos de exportar soja in natura, por exemplo, precisamos de um novo marco legal, devidamente aprovado por uma legislação federal específica.

Um comentário:

  1. O caso do café é emblemático.
    Já pedi a baixa da inscrição estadual da indústria torrefadora na fazenda.
    Ocorre que o nosso governo estadual, sensível e antenado ao pequeno e micro-empresário, exige o cumprimento de lei que proíbe a emissão de Nota fiscal em talões.
    Estamos equiparados a uma Cacique de Café Solúvel, obrigados a emitir NF eletrônica, impraticável em locais onde sequer existe uma linha telefônica.
    Alguns pequenos empresários devem um muito obrigado ao governador do Paraná.

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