segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Quatro discursos

Apenas quatro pessoas fizeram o uso da palavra durante o lançamento da ExpoLondrina. Nós já sabemos que, durante este evento, o nível de atenção aos discursos é baixo, muita gente, interesses diversos, é sempre assim. Atenção da platéia temos normalmente na abertura da Exposição ou durantre as reuniões de trabalho do setor. Mas tem gente que presta atenção, dá para ver bem lá do palco.
O primeiro
O primeiro discurso foi o meu. Longo, mas não poderia ser diferente. Precisava deixar registrado alguns agradecimentos pois dificilmente terei oportunidade de dirigir-me a expositores, a patrocinadores, a sócios, a diretores da Rural, representantes do setor, imprensa e autoridades. Trata-se da única ocasião em que todos os envolvidos na realização do evento se reunem e não estarei à frente da Rural no lançamento da ExpoLondrina 2011. Por isso um jeitão de despedida, de fato estou me despedindo do cargo.
O segundo
O segundo discurso foi o do prefeito Barbosa Neto. Relembrou a importância do evento para a região e a importância de nossa região no cenário do agronegócio brasileiro. Discurso curto e apropriado para a ocasião em minha opinião.
O terceiro
O terceiro discurso coube ao Ministro Reinhold Stephanes que, antes, recebeu o título de sócio benemérito da Sociedade Rural do Paraná. Educadamente agradeceu pelo recebimento do titulo, que foi aprovado em assembléia geral, e manifestou seu entendimento de que a SRP é a sociedade rural mais organizada e eficiente do Brasil.
O quarto
O quarto discurso coube ao governador Roberto Requião. Bom de oratória, foi quem mais prendeu a atenção dos presentes. Aproveitou a ocasião para posicionar-se quanto à política econômica brasileira, especialmente quanto ao risco do desmantelamento da indústria nacional em função das importações de manufaturados chineses. O Real apreciado levando o Brasil a transformar-se em exportador de "commodities" agrícolas e minerais ,viáveis apenas em função da excelente produtividade nacional , e importador de tecnologia e bens de consumo produzidos no oriente. Em sua visão, com a diminuição das importações americanas da China em função da crise econômica norte americana, a China deixaria de adquirir nossa produção agrícola e mineral levando o Brasil a uma situação muito difícil: com a indústria sem competitividade ante os importados e as exportações de commodities sem mercado.

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