quarta-feira, 10 de março de 2010

Agora vai, se o aeroporto estiver com teto para decolagens...


Participei de mais uma reunião voltada a viabilizar a instalação do ILS no aeroporto de Londrina. No final, ficou decidido que será agendada uma visita a Brasília,com lideranças empresariais e políticas, para sensibilizar as autoridades federais de que de fato é muito importante que o ILS seja instalado por aqui.

Complicado

Mas o processo é complicado. Áreas deverão ser desapropriadas para a expansão da pista. Também áreas nas laterais do aeroporto deverão ser desapropriadas e tudo, posteriormente,repassado à União. Há também a intenção de se "internacionalizar"o aeroporto José Richa para que sejam viabilizados vôos internacionais, tanto de carga quanto de passageiros.

Futuro
Que precisamos diminuir o tempo de fechamento de nosso aeroporto, não há dúvida alguma e vamos colaborar para que este objetivo seja alcançado. Mas confesso que saí da reunião com a sensação de que, na verdade, o que precisamos mesmo é de um novo aeroporto. Um aeroporto internacional, servindo a uma grande região metropolitana como, aliás, já existem estudos.

5 comentários:

  1. Ola Kireef... Mais um grande problema de planejamento na cidade de Londrina. Esperamos que esta situação seja resolvida o quanto antes..

    Mas parabéns pelas iniciativas e trabalho.

    Grande abraço!

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  2. Alexandre,

    A respeito da verba para um novo aeroporto em londrina, estou enviando os planos do governo federal para seu conhecimento e análise.

    Programado investimento de R$ 461.350.000 em 2015.

    http://www.transportes.gov.br/PNLT/Sumario_Executivo.pdf

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  3. Alexandre,
    Só para relembrar uma das "peregrinações" até Brasília, veja a notícia do dia 24 de novembro de 2009 :

    Bancada do Paraná discute situação dos aeroportos do Estado com Infraero
    24/11/2009


    Dez deputados federais da bancada do Paraná se reuniram, nesta terça-feira (24/11) na sede da Infraero, em Brasília, com o presidente da empresa, Murilo Marques Barboza. Os deputados pediram explicações sobre os investimentos previstos para os aeroportos paranaenses de Curitiba, Londrina e Foz do Iguaçu.

    Em relação ao Aeroporto Afonso Pena, a discussão girou em torno dos investimentos e prazos com vistas à Copa de 2014. O presidente da Infraero disse que no início de 2010 serão licitados os projetos e em 2011 iniciam as obras. No total, R$ 70 milhões serão investidos no Afonso Pena. Os deputados cobraram a terceira pista, mas a área disponível precisa, antes, ser incorporada ao sítio aeroportuário.

    O interesse também é da Infraero, que precisa muito desta pista, afirmou Murilo. O presidente da bancada Alex Canziani (PTB/PR) alertou para a necessidade de instalação no aeroporto de Londrina do equipamento de auxílio a pouso (ILS) em condições de pouca visibilidade. O assunto também teve o apoio do presidente da Infraero, que considera prejuízo também para a empresa a interrupção de pousos e decolagens por conta de condições climáticas.

    Murilo Barboza lembrou aos deputados que os esforços e as prioridades estão voltados para as melhorais dos aeroportos relacionados com a Copa e que pretende, em breve, obter alternativas jurídicas para acelerar processos de contratação de obras e serviços, no modelo da Petrobras.

    Participaram também da reunião os deputados Luiz Carlos Hauly (PSDB), Osmar Serraglio (PMDB), Luiz Carlos Setim (DEM), Giacobo (PR), Dilceu Sperafico (PP) Wilson Picler (PDT) e Ratinho Junior (PSC).

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  4. Como se obter recursos para construir aeroportos

    O Brasil tem enfrentado um grande crescimento no setor aeroportuário. A melhoria das condições econômicas, o aumento da renda da população, o barateamento do crédito e as promoções realizadas pela empresas aéreas estão permitindo o ingresso de mais pessoas no até então seleto grupo daqueles que transitam pelo país utilizando o transporte aéreo.
    Mantida a média de crescimento dos últimos quatro anos, em 2025, a demanda poderá ultrapassar 400 milhões de passageiros.
    Essa crescente demanda está impondo ao sistema aeroportuário brasileiro, como nunca antes, a busca de fontes financeiras adicionais para seu desenvolvimento ao longo dos próximos anos. Neste contexto, a Infraero, cuja rede atende 97% dos passageiros, tem o grande desafio de manter as instalações aeroportuárias compatíveis com a demanda, com qualidade e segurança, dentro dos padrões estabelecidos pelos organismos internacionais.
    Os recursos para a ampliação da rede aeroportuária devem prioritariamente ser gerados por meio do próprio sistema aeroportuário. Desse modo, a Infraero deve desde já estabelecer plano estratégico de longo prazo, considerando estratégias voltadas à geração de recursos para investimento na infra-estrutura aeroportuária.
    Medidas importantes como estabelecimento do modelo de concessão da infra-estrutura aeroportuária, revisão do modelo tarifário, com a criação de tarifas diferenciadas para a chamada “hora-pico” e definição de critérios e periodicidade de reajuste, além da flexibilização dos processos de contratação de receita devem ser o centro da ação estratégica da Empresa.
    Por outro lado, a adoção de medidas de otimização dos resultados são prementes para criação de ambiente propício à geração de novos recursos para investimento. Na mesma linha, maiores montantes de investimentos devem ser orientados aos aeroportos de geradores de resultados, nos diversos segmentos de negócios. Nos aeroportos de menor porte, devem focar as necessidades operacionais e de segurança, notadamente em pistas, pátios e sistemas essenciais.
    Outra medida importante refere-se à busca de novos negócios. A ação comercial deve focar grandes empreendimentos, como centros comerciais de grande porte, hotéis, estacionamentos, principalmente nos aeroportos centrais situados em pontos estratégicos dos centros urbanos.
    A busca de fontes financeiras de longo prazo mediante a obtenção de financiamentos junto às instituições financeiras nacionais e internacionais poderá ser alternativa para os aeroportos, desde que vencidas as barreiras de endividamento do setor público em vigor. Neste caso, deve haver direcionamento dos recursos essencialmente aos aeroportos superavitários, capazes de remunerar adequadamente o capital investido.

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  5. Ao se fazer uma análise detalhada da validade de investimento de recursos no atual aeroporto poderemos chegar a conclusão que a dita "modernização" passa longe dos princípios de planejamento urbano adotados nos países com aeroportos de fluxo intenso ou até mesmo os de menor porte. E que princípios seriam estes ? Simples, de que é necessário o devido cuidado de reserva de áreas para expansão do sítio aeroportuário, sob o peso de condenar-se a infraestrutura a impossibilidade de expansão futura. Seria esse o caso do atual aeroporto ? O que pensamos para o futuro de Londrina, ou seja, o que se espera para Londrina daqui a 15 anos ? Vale a pena investir em uma área que está no limite do utilizável ? Ou seria mais razoável partir para um empreendimento destinado a atender a toda região metropolitana, de forma planejada e sintonizada com o potencial que a região tem ? Quanto custaria isso e quanto se economizaria ao investir em um projeto destinado ao desenvolvimento da Cidade e não apenas concebido a atender necessidade atual ?
    Com essas perguntas é que devemos alimentar as discussões e entender, sem qualquer timidez ou pudor, que Maringá teve a coragem de assumir um caminho mais consistente para solucionar seu problema de expansão do aeroporto ao optar pela ótica do planejamento urbano e economico.

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