Em muitos lugares é assim: o sujeito sai candidato a uma coisa pensando em outra. Tem, por exemplo,o candidato a prefeito que não quer ser prefeito, que deseja apenas manter-se em evidência para manter-se como candidato eterno do partido à câmara federal ou à assembléia legislativa. De quebra, evita que surja um novo nome em seu partido capaz de disputar uma vaga no legislativo em seu próprio partido. Normalmente quem se enquadra nesta situação são deputados eleitos e reeleitos continuamente.
Candidato a prefeito que não quer ser prefeito
Tem outro tipo de candidato a prefeito que não quer ser prefeito. É aquele que quer ficar conhecido para depois disputar uma vaga no legislativo federal ou estadual. Normalmente, são participantes de pequenos partidos, mas tornam-se conhecidos durante a campanha à prefeitura o que facilita a missão principal, até porque nos grandes partidos normalmente seus projetos são barrados pelos deputados que não querem ser prefeitos, mas que mesmo assim se candidatam, mantendo o espaço ocupado e sob domínio.
Candidato ao legislativo que não quer ser deputado
Tem também a candidatura ao legislativo daquele sujeito que não quer ser eleito de jeito nenhum.Seu projeto é o executivo municipal daqui há dois anos mas ele pretende tornar-se conhecido através de uma primeira campanha, pavimentando seu caminho tanto dentro do partido quanto junto ao eleitorado. Só dá certo quando não há um deputado eleito em sua cidade por este partido porque se isso ocorrer, aí ele não consegue nem mesmo ser candidato.
Surpresa: tem gente que diz a verdade!
Finalmente, há o surpreendente caso do candidato ao legislativo que quer simplesmente ser eleito deputado. Sem segundas intenções, desperta a desconfiança generalizada: o que pretende?Onde quer chegar? Qual seu objetivo candidatando-se à uma vaga à câmara federal? Neste caso, a resposta, por incrível que pareça, é simplesmente disputar uma vaga à câmara federal... Incrível!
Boa
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