Presidente sindicalista
O presidente, que é um dos principais dirigentes dos sindicatos de cocaleiros da região do Chapare, pediu que os produtores “tomassem consciência dessa realidade” e não exigissem a expansão das plantações.Morales pediu responsabilidade dos camponeses e insistiu que a área de produção de coca na região “não deve passar dos 7 mil hectares”, porque o prestígio internacional do governo está em jogo.“Temos que ser responsáveis conosco, com as novas gerações, com a Bolívia e com o mundo”, declarou.
Cato
Na Bolívia, cada família de camponeses cocaleiros tem direito a um “cato”, área de 1.600 metros quadrados para o cultivo da planta.O presidente disse ainda que “está na consciência” dos camponeses o fato de que as cargas de coca saem dos mercados primários e não chegam nos mercados centrais da Bolívia, porque são destinadas ao tráfico.Segundo dados das Nações Unidas, no último ano o Chapare produziu 26.800 toneladas de coca, das quais só 1.800 entraram nos mercados autorizados.
Realidade
Atualmente, pelas leis de cultivo bolivianas, Yungas de La Paz tem 12 mil hectares destinados à produção de coca e a região do Chapare, 7 mil.Enquanto os sindicatos do Chapare exigem o aumento da área de plantação, os de Yungas de La Paz protestam contra o controle do comércio de coca.Desde a última segunda-feira, camponeses de Yungas bloqueiam a única estrada que conecta La Paz ao norte da Bolívia. Eles exigem que Evo Morales anule uma nova lei que endurece o controle do comércio interno de folhas de coca, e pedem a demissão de dois ministros do governo atual.
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