sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Medo

Estava lendo na internet a história de uma americana que não sente medo.Ela perdeu as amigdalas cerebrais,_não as da garganta_, em função de uma doença e perdeu quase a totalidade de sentir medo.Não tem aversão nem receio a cobras,aranhas e a ameaças ,até mesmo por armas de fogo.
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Heroísmo
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Fiquei pensando se heroísmo temalguma coisa haver com atrofia de amigdalas.Certa vez,conversando com um indiano que havia passado seis meses nas linhas de frente do conflito entre o Paquistão e a Índia,ele me disse que todo herói é,essencialmente,bobo,distraído ou descuidado.Quem está entendendo o que está acontecendo em uma guerra não vira herói.No caso dele, passou seis meses engatinhando.Exagerado,disse que teve tonturas quando foi para a segurança da retaguarda e pode levanatar-se e caminhar normalmente,de pé,sem risco de ser alvejado...

4 comentários:

  1. Ah... faz tempo que não ria tanto! Esse indiano é muito bom! E vc tem o talento de encontrar figuras por onde passa... Esse filósofo anônimo é real? ou uma ficção kireeffniana?

    Abraço,
    Terta.

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  2. Por incrível que pareça, é real,sim.Um pouco exagerado,mas esse indiano existe,participou do "front" e tem outras histórias bacanas,como a do encontro de sua patrulha com a de uma patrulha do paquistão.Qualquer dia conto por aqui.

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  3. Que alívio saber disso, eu já estava começando a ficar preocupado. Teve um entrevero aqui na Concha, e fui testemunha. O Polícia me perguntou. -Onde o sr. estava quando deram o primeiro tiro? e eu - Estava ao lado do atirador. - E quando deram o segundo tiro? eu - Estava prá lá do balãozinho do aeroporto. Isto quer dizer que a minhas amgdalas cerebrais estão em ordem. Só não gostei dos efeitos colaterais que elas provocam. O fundo da cueca fica pesado, marrom e com cheiro estranho.

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  4. Eu pensava que para a gente ser corajoso era preciso ter culhões e não faltar amigdalas.

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