segunda-feira, 19 de abril de 2010

Acessibilidade:um aprendizado na prática

Há três anos, quando ainda presidia a Rural e conduzíamos a ExpoLondrina 2007, fui consultado pela portaria à respeito de como proceder com relação aos acompanhantes dos cadeirantes. Deveriam ser cobrados ingressos dos mesmos?

Cadeirante entra de graça

A regra era essa, o cadeirante entrava de graça e achei natural exigir a compra do ingresso de seu acompanhante. Regra estabelecida e cumprida nas portarias, em questão de uma ou duas horas já havia uma manifestação de cadeirantes bem em frente a administração.
Democrático

Logo que tomei conhecimento da manifestação, tomei a iniciativa de convidá-los a entrarem na sala da presidência para que pudesse tomar ciência de suas reclamações e fui surpreendido com a falta de acessibilidade ao prédio da administração: havia um baita meio-fio impedindo o acesso dos cadeirantes.
Primeira conversa

Superada a barreira do meio-fio, imediatamente tomei ciência da necessidade do acompanhante aos cadeirantes e à partir deste dia começamos a planejar intervenções na estrutura do parque para garantir a melhoria da acessibilidade.
Rampas e banheiros

Este ano, implantamos várias rampas no Parque Ney Braga e inauguramos banheiros adaptados a portadores de necessidades especiais. Ainda está longe de se tornar um espaço totalmente adequado, mas houve sim evolução. Os stands das empresas expositoras, por exemplo, muitas vezes não permitem o acesso a cadeirantes e talvez deva ser objeto de exigência contratual nas próximas edições da ExpoLondrina. Fica como sugestão.

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