Conversei com o Vilmar sobre o regime de cotas, afinal ontem era o dia da Consciência negra, a UEL tem um regime de cotas e a Universidade de Michigan protagonizou grandes discussões sobre o assunto. Entre outras considerações, lembro que no jantar não vi um afrodescendente sequer em nenhuma das mesas.
Caro Sr. Kireeff
ResponderExcluirOuvi, recentemente, em um debate, de um jornalista de um grande jornal que é radicado por aqui, um comentário que sintetizaria e resolveria, segundo ele, o problemas das cotas.
No debate ele chamou isso de ´´ isonomia constitucional``, seja lá o que isso quer dizer.
Seu raciocínio: Se mais de 86% dos estudante do ensino médio estão em escolas públicas, as universidades públicas deveriam destinar esse percentual de vagas para eles.
E mais, segundo ele, essa medida iria ´´ melhorar`` o nível do ensino público, já que as elites iriam voltar para as escolas públicas (para ter acesso às universidades públicas) e cobrar dos governos municipais e estaduais a melhoria do ensino.
Que achas dessa tese?
sorte
Pedor Luizito Tarobá
A tese é interessante, mas na prática o que ocorreria é que as escolas secundária particulares irias transformar-se em "instituições de apoio escolar" no contraturno das escolas públicas , complementando os estudos da "elite" eventualmente matriculada na rede de ensino pública. Como resultado,haveria a oneração do conjunto da sociedade como um todo ao abrigar o contingente de estudantes hoje locado nas instituições privadas de ensino secundário e a manutençao da diferença na preparação para o vestibular.Superar o desafio da universalização do ensino superior não é uma tarefa fácil.Acredito que seja fundamental ampliar a oferta de vagas para que o processo seletivo tenha uma menor importância em todo o processo.
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