sábado, 21 de novembro de 2009

Regime de cotas

Conversei com o Vilmar sobre o regime de cotas, afinal ontem era o dia da Consciência negra, a UEL tem um regime de cotas e a Universidade de Michigan protagonizou grandes discussões sobre o assunto. Entre outras considerações, lembro que no jantar não vi um afrodescendente sequer em nenhuma das mesas.

2 comentários:

  1. Caro Sr. Kireeff
    Ouvi, recentemente, em um debate, de um jornalista de um grande jornal que é radicado por aqui, um comentário que sintetizaria e resolveria, segundo ele, o problemas das cotas.
    No debate ele chamou isso de ´´ isonomia constitucional``, seja lá o que isso quer dizer.
    Seu raciocínio: Se mais de 86% dos estudante do ensino médio estão em escolas públicas, as universidades públicas deveriam destinar esse percentual de vagas para eles.
    E mais, segundo ele, essa medida iria ´´ melhorar`` o nível do ensino público, já que as elites iriam voltar para as escolas públicas (para ter acesso às universidades públicas) e cobrar dos governos municipais e estaduais a melhoria do ensino.
    Que achas dessa tese?
    sorte
    Pedor Luizito Tarobá

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  2. A tese é interessante, mas na prática o que ocorreria é que as escolas secundária particulares irias transformar-se em "instituições de apoio escolar" no contraturno das escolas públicas , complementando os estudos da "elite" eventualmente matriculada na rede de ensino pública. Como resultado,haveria a oneração do conjunto da sociedade como um todo ao abrigar o contingente de estudantes hoje locado nas instituições privadas de ensino secundário e a manutençao da diferença na preparação para o vestibular.Superar o desafio da universalização do ensino superior não é uma tarefa fácil.Acredito que seja fundamental ampliar a oferta de vagas para que o processo seletivo tenha uma menor importância em todo o processo.

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