segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Seminário Internacional Londrina 75 anos
Esta segunda começa o Seminário Internacional de Londrina. O tema será crescimento econômico com sustentabilidade. Existe uma fórmula relativamente reconhecida com capaz de dimensionar o impacto humano sobre o planeta. O tamanho desde impacto seria o resultado do produto entre a população, o nível de renda e a quantidade de tecnologia utilizada. Quanto maior cada um desses fatores, maior o impacto. Uma das maneiras de se diminuir o resultado deste produto é a implementação de tecnologias sustentáveis, que participariam desta equação como um divisor, diminuindo o resultado do produto final. Por isso a importância da discussão da sustentabilidade. Em 2008, na Rural, promovemos um seminário em parceria com a SEAB , durante a ExpoLondrina tratando do tema da sustentabilidade. Foi o seminário "Em busca da produção sustentável", que também foi o tema da ExpoLondrina daquele ano. Este seminário deverá ser bem interessante, tanto pelo tema quanto pelo perfil dos palestrantes.
Fórum de Marketing de Curitiba
Nesta segunda-feira acontece o Fórum de Marketing de Curitiba. Este fórum promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e a Escola de Negócios da Universidade Positivo, contará com palestras de Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova Yorque; Antônio Câmara e Miguel Remédio, fundadores da Ydreams; Simon Clift, diretor mundial de marketing da Unilever; Guilherme Cunha Pereira, vice-presidente executivo da RPC e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Estou especialmente curioso para ouvir o Giuliani. Durante a última convenção dos Republicanos acompanhei seu discurso duro, porém convincente e irônico, contra os democratas. Fiquei surpreso pois tinha uma imagem totalmente diferente deste político americano. Ele mesmo foi pré-candidato pelos republicanos mas não conseguiu emplacar sua candidatura presidencial e disputar com o Obama.
Freaknomics
No best seller Freaknomics, o ecomista Steven Levitt e o escritor Stephen Dubner , utilizando-se de técnicas estatísticas normalmente aplicadas nas ciências econômicas, desmistificam a versão de que a política de "tolerância Zero" do então prefeito de Nova Yorque Rudolph Giuliani tenha sido a grande responsável pela queda nos índices de criminalidade daquela cidade ao longo dos anos 90. Entre tantas considerações, eles apontam a aprovação da legislação pró-aborto norte americana, duas décadas antes, como uma das principais explicações pela diminuição da criminalidade em Nova Yorque. Imagie só a repercussão disso nos USA...Eles trabalham basicamente diferenciando através da estatística as reais relações de causa e efeito das simples correlações.Vale a pena ler o livro porque aborda uma série de assuntos sob esta perspectiva investigativa. Aliás, lançaram recentemente um segundo livro, o Superfreaknomics, também tratando deste tipo de investigaçao e análise.
domingo, 29 de novembro de 2009
Encontro com FHC
Já participei de um encontro em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso proferiu uma palestra. A bem da verdade, foi mais uma conversa informal quando ele expôs a um grupo restrito de empresários a sua expectativa com relação ao Brasil . Foi há dois anos no próprio Instituto Fernando Henrique Cardoso e participaram pesos pesados do setor privado nacional: o presidente do grupo Odebrechet, da mineradora Rio Tinto, da GM e, claro, o grande amigo de FHC, Jovelino Mineiro.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
20 anos de casado e parece que foi ontem...
No último dia 25 completamos, a Haidée e eu, 2o anos de casados. Tem sido bom, não percebi o tempo passar. Vamos dar uma escapada neste fim-de-semana a partir de hoje. Portanto, não esperem muitas postagens ...
Seminário Hoje
A programação do II Seminário sobre Conservação Ambiental na Agricultura Familiar tem uma programação excelente para hoje. Inicia-se com a palestra do João Batista , secretário do meio ambiente de Apucarana que discorrerá sobre o projeto Oásis.
Na sequência , haverá a apresentação do programa de Recuperação da Vegetação Ciliar e Reserva Legal do Município de Londrina.
No período da tarde, serão apresentados p Programa Mata Legais, da Associação de Proteçaõ do Meio Ambiente e da Vida, com o Eng. Leandro Casanova; a Política de Pagamento por Serviços Ambientais de São Paulo e finalmente, a Modelagem de valoração e do Pagamento por Serviços Ambientais relativo aos recursos hídricos, com o Henrique Leite Chaves , da UNB.
Na sequência , haverá a apresentação do programa de Recuperação da Vegetação Ciliar e Reserva Legal do Município de Londrina.
No período da tarde, serão apresentados p Programa Mata Legais, da Associação de Proteçaõ do Meio Ambiente e da Vida, com o Eng. Leandro Casanova; a Política de Pagamento por Serviços Ambientais de São Paulo e finalmente, a Modelagem de valoração e do Pagamento por Serviços Ambientais relativo aos recursos hídricos, com o Henrique Leite Chaves , da UNB.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Falta do que fazer dá nisso
Estava meio sem o que fazer e dei uma editada no visual do blog. Não havendo muitas reclamações, pode estar desconfortável para a leitura, até segunda-feira deixo deste jeito.
Seminário começou bem
A palestra de abertura do I Seminário sobre Conservação Ambiental acabou agora há pouco. Diga-se de passagem , o geógrafo Luiz Rodrigues de Oliveira fez uma brilhante exposição sobre Pagamentos sobre Serviços Ambientais apresentando, inclusive, os esforços legislativos referentes à matéria . Este é um desafio que convivemos diariamente: como institucionalizar as boas idéias de forma a transformá-las em algo concreto, realizável. A institucionalização através da legislação é o caminho essencial.
Cerimônia hoje às 19:00h
Hoje o Consema abre oficialmente o I Seminário de Conservação Ambiental na Agricultura Familiar que será realizado na Rural, no Recinto Soiti Taruma. A cerimônia está marcada para as 19:00 hs e a programação do evento está realmente muito boa.
Pagamento por serviços ambientais
Um dos principais temas que serão abordados durante o seminário será o dp "pagamento por serviços ambientais". Durante nossas discussões com o Ministério da Agricultura, com parlamentares, com ongs como a SOS Mata Atlântica e a própria WWF, percebemos que há um consenso sobre a conveniência deste tipo de remuneração. O que se faz necessário , é encontrar formas de financiar este pagamento. Mesmo que existam iniciativas públicas neste sentido, há um evidente espaço para a participação da iniciativa privada comprometida com a mitigação de impacto ambiental. Além disso, metas de diminuição de emissão de gazes de efeito estufa e mecanimos compensatórios podem gerar em um futuro próximo modelos de´"negócio ambiental", de mercados ambientais, absolutamente inovadores.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Convite e Requião
Recebi convite para a cerimônia de lançamento do programa de microcrédito do Paraná-Banco Social. A solenidade será às 10:00hs, neste dia 26 , na sede do Sincoval, o Sindicato do Comércio Varejista de Londrina e contará com a presença do Governador e pré-candidato à presidência da República Roberto Requião. Estarei lá. Trata-se de uma iniciativa muito importante pois o microcrédito tem demonstrado tratar-se de uma poderosa ferramenta de resgate de populações excuídas ao propiciar-lhes condições econômicas mínimas para quebrarem o ciclo vicioso da pobreza .
Banco de Microcrédito
Quem criou este tipo de instituição financeira foi o economista e prêmio Nobel da paz , natural de Banmgladesh, Muhammad Yunus.
Banco Grameen
Muhammad Yunus , também conhecido como o banqueiro dos pobres, fundou o Banco Grameen que veio a ser o primeiro Banco de Microcrédito do mundo. Um de suas frases mais famosas é aquela que diz: "Nós acreditamos que a pobreza não tem lugar numa sociedade civilizada, e sim nos museus."
Microcrédito contra a pobreza
Muhammad Yunus provou na prática que o microcrédito pode constituir-se em uma estratégia eficiente para se combater a pobreza ao transferir ao beneficiário o poder de decisão quanto à aplicação de seus recursos, segundo suas prioridades e em harmonia com suas habilidades, por mais simplórias que fossem.
27 dólares
Yunus iniciou sua exeriência ao emprestar a um grupo de 42 pessoas a importância de 27 dólares, em 1976. Em 1998, já emprestava 2,3 bilhões de dólares à 2,3 milhões de famílias.
Discurso
Dono de um discurso contestador e altivo, Yunus relata em sua autobiografia sua discussão em uma teleconferência com o presidente do Banco Mundial, Barber Conable, em 1986, no dia Mundial da Alimentação.
Recusa de 200 milhões de dólares
Naquela ocasião, discordaram sobre o relacionamento do Banco Mundial e seu Banco de Microcrédito, o Banco Grameen. O presidente do Banco Mundial afirmava que "ajudava" o Banco Grameen enquanto este entendia que se tratava de um financiamento , não uma "ajuda". Neste ano, o Banco Grameen recusou um empréstimo de 200 milhões de dólares com juros reduzidos do Banco Mundial.
Banco Grameen, pela ótica da esquerda.
A esquerda chegou a acusar Yunus e seu Banco Grameen de participarem de uma conspiração comandada pelo USA para implantar o capitalismo entre os pobres e asim sepultar as esperanças revolucionárias da esquerda.
Banco Grameen, pela ótica da direita.
A direita, formada pelos dirigentes muçulmanos conservadores, segundo Yunus, o acusam de destruir a cultura e a religião de Bangladesh. Apesar dele acreditar na economia global de livre mercado e na participação nesta economia através de ferramentas capitalistas isto não é suficiente para amenizar a insatisfação na direita.
Banco Grameen, segundo Yunus, parte I
"O Grameen sonha com um mundo livre de pobreza e da esmola pelo Estado na forma de seguro social. O Grameen desaprova o quadro institucional existente e as empresas baseadas na busca do lucro."
Banco Grameen, segundo Yunus , parte II
" O Banco Grameen não é adepto do liberalismo econômico. Nós acreditamos na intervenção social, mas sem que o Estado se envolva nas empresas e serviços de promoção social. Sua intervenção deveria limitar-se a um conjunto de medidas que incentivasse as empresas a se empenharem na direção socialmente desejada." Yunus defende a criação de um setor novo que batiza de "setor privado orientado para a consciência social".
ExpoLondrina 2010
Hoje, ao longo desta tarde, muitas decisões relativas à ExpoLondrina serão tomadas. Aliás , a grosso modo a Expô já está pronta: falta apenas o polimento. Essencial , diga-se de passagem. A ExpoLondrina 2010 começa no dia 1 e vai até 10 de abril.
Diplomacia em Curitiba
O Ministro Sergio Couri, Chefe do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores no Paraná (Erepar), nos informa que o Secretário Tiago Wolff Beckert, Diplomata de carreira do Ministério das Relações Exteriores, estará em Curitiba nos dias 26 e 27 de novembro para divulgar para divulgar o Programa de Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco, o Concurso de Admissão à Diplomacia, e a carreira de diplomata junto à imprensa do Paraná. O Diplomata estará à disposição da imprensa e de candidatos para eventuais informações ou entrevistas sobre a matéria.
Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco
O Programa de Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco - Bolsa-Prêmio de Vocação para a Diplomacia tem como objetivo ampliar as oportunidades de acesso e ingresso aos quadros do Ministério das Relações Exteriores de afrodescendentes na Carreira de Diplomata, mediante a concessão de bolsas-prêmio destinadas ao custeio de estudos preparatórios ao Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Fazendas Reunidas Boi Gordo. Você se lembra?
Parecia um negócio da China, mas não era bem assim. Um sistema de engorda de bovinos terceirizado que prometia alta rentabilidade a investidores urbanos. Acabou quebrando e levando muita gente, muita gente mesmo, ao prejuízo.
Pirâmide de bois
Analisando à distância, aparentemente o negócio da "Boi Gordo" era uma espécie de pirâmide,ou seja, os compromissos com os investidores eram quitados com os recursos advindos de novas adesões, cada vez maiores. Lembro-me de alguns investidores que ao invés de liquidarem suas boiadas de papel e resgatarem seu dinheiro, diziam preferir reinvestir, comprando mais bois de papel...
Paulo da Boi Gordo
O proprietário das Fazendas Reunidas Boi Gordo era conhecido como Paulo da Boi Gordo e frequentava bastante os leilões aqui de Londrina adquirindo, sejamos justos, sempre o que havia de melhor em termos de genética. Primeiramente, investiu em gado Limousine, depois, diversificou e investiu na genética do gado Nelore.
Consultoria
Certa ocasião, recebi alguns consultores conhecidos de São Paulo interessados em saber se a operação da Boi Gordo era viável, se era capaz de propiciar o retorno prometido. Lembro-me que expliquei a eles que a engorda real de bois não conseguia aqueles resultados e que não compreendia como aquilo era possível. Eles me agradeceram muito pelas explicações, pela apresentação dos números da pecuária real e aplicaram assim mesmo no negócio: a propaganda era realmente convincente e o retorno prometido então, mais ainda.
Leilão de fazenda da Boi Gordo marcado para dezembro
O leilão da Fazenda Eldourado, na Chapada dos Guimarães, MT, está marcado para o dia 16 de dezembro. A Fazenda está avaliada em pouco mais de quatro milhões de reais e poderá amortizar parte de uma dívida estimada em mais de 2 bilhões com investidores. O leilão será às 14:00h, na Casa de Portugal, no bairro da Liberdade, em São Paulo.
13 fazendas para muita gente
A Boi Gordo possui 13 fazendas que juntas somam 250 000 hectares nos estados de São Paulo e Mato Grosso. Parece bastante, mas são 31 mil investidores, o que, fazendo-se uma conta rápida, dá algo em torno de 8 hectares na média para cada um. Destes 31 mil, 84 tem créditos acima de 500 mil reais , 95% tem créditos entre 50 e 200 mil reais e o restante possui créditos abaixo dos 50 mil reais.
História de uma tragédia anunciada.
A Boi gordo oferecia investimentos em papéis que tinham sua rentabilidade baseada na engorda de bois. Os títulos tinham vencimentos previstos para 18 meses e a empresa comprometia-se a engordar os bois durante este período. Um "Spa" ao contrário.
Retorno de 42% e falência em 2004
A remuneração oferecida para o período era de 42%, além da variação da arroba. Em 2001, no entanto a Comissão de Valores Mobiliarios estabeleceu novas regras de proteção aos investidores. A Boi Gordo passou a enfrentar problemas que culminaram com a decretação de falência em 2004.
Postagens direto do MS
Hoje as postagens serão feitas diretamente do MS, na medida do possível. Havendo a possibilidade de passarmos pela tradicional "Cyber Churrascaria", atualizaremos este blog.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Políticas públicas são fundamentais para produção sustentável de cana-de-açúcar
Ribeirão Preto/SP - Estudos e pesquisas de clima, solo e temperatura são fundamentais para consolidar uma política pública que fomente a agricultura no Brasil e aumente a produtividade, de forma harmoniosa e sustentável, conciliando produção de alimentos e matérias-primas para biocombustíveis. A afirmação é do assessor do Departamento de Cana-de-açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Nilton Vieira, que participou do encerramento da 2ª Semana do Etanol, em Ribeirão Preto, nesta sexta-feira (20).
Palestra do Vieira
Vieira falou sobre o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar (ZAECana) no Brasil, destacando a importância de investir em pesquisas de alto nível, desenvolver programas e políticas de produção de biocombustíveis compatíveis com o mundo atual, que cada vez mais requer cuidados com o meio ambiente. “O nosso objetivo é produzir etanol de forma sustentável, respeitando as diversidades climáticas e ambientais”, disse o assessor do Ministério da Agricultura para os 60 representantes de países africanos, asiáticos, americanos e oceânicos que participaram do encontro.
Zoneamento Agroecológico da Cana
Em setembro, o Mapa publicou o ZaeCana, estudo que indica os municípios aptos para o cultivo da cana. São medidas para orientar a expansão de novas unidades produtoras e identificar mais de 60 milhões de hectares próprios para a cultura, em seus três tipos de aptidão (alta, média e baixa). Além disso, restringe a plantação nos biomas Amazônia, Pantanal e Bacia do Alto Paraguai. (Sophia Gebrim)
Cristiano Feijó
Quem telefonou-me hoje foi o Cristiano Feijó, diretor de turismo do IDEL. Convidou-me, ou melhor, convidou a Rural para que participássemos de uma reunião amanhã à tarde na ACIL em conjunto com outras entidades, para que fizesse a exposição de um plano de elaboração de uma marca de nosso município. Segundo ele,não se trata de uma marca da atual gestão,mas de uma marca capaz de abrigar a comunicação de alguns projetos planejados pelo IDEL para Londrina. Como não estarei amanhã por aqui, a Rural será representada no encontro por algum de nossos diretores da área.
Universidade Federal de Viçosa assina acordo com a FAO
Universidade Federal de Viçosa (UFV) é a primeira universidade latino-americana a assinar um acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). O acordo foi assinado em Roma, na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do diretor-geral da FAO, Jacques Diouf. Assinaram o termo o diretor-geral assistente para cooperação técnica da FAO, J. M. Sumpsi, e o reitor da UFV, Luiz Cláudio Costa, que integrou a delegação brasileira na Cúpula Mundial de Segurança Alimentar.
Atuação da Federal de Viçosa preferencialmente em países de língua portuguesa
O acordo entre a UFV e a FAO prevê a participação da instituição e de seus pesquisadores e professores em ações de combate à fome na América Latina e na África, em especial - mas não exclusivamente - em países de língua portuguesa. A UFV tem uma trajetória pioneira nas atividades de ensino; pesquisa e extensão relacionadas com a produção agropecuária, propiciando ao Brasil as condições para se transformar num dos maiores produtores mundiais de alimentos. "O problema da fome no mundo não poderá ser resolvido sem a participação do Brasil e, para que isso ocorra, é decisiva a participação da UFV, que teve papel fundamental no desenvolvimento da agricultura tropical no mundo", afirma o reitor.
Federal de Viçosa pretende criar instituto sobre a fome
A UFV quer criar um instituto para integrar pesquisas, ensino e extensão nos diversos espectros do tema fome. A ideia foi defendida por Luiz Cláudio Costa durante a cúpula mundial. O reitor explica que a criação de um instituto integra temas como nutrição, políticas públicas, distribuição de renda, alternativas de modelos de produção, economia, agricultura e meio ambiente.
domingo, 22 de novembro de 2009
Comentário da semana
Daqui para frente,aos domingos, postarei apenas o melhor comentário da semana. Claro, segundo minha avaliação e dentre aqueles que sejam publicáveis, pois alguns são realmente muito bons e por vezes engraçados mas entram na categoria dos impublicáveis e tenho que deletá-los. Quando há ofensa a terceiros, tenho evitado a postagem.
O título de melhor comentário da semana vai para....
Pedro Luizito Tarobá disse...
Sr. Kireeff
O sr. é jovem o bastante para manter o entusiasmo com a ONU (FAO). Nas décadas de 50 e 60, um dos maiores brasileiros de todos os tempos, Josué de Castro, também bradava, na presidência da FAO contra a fome no mundo. É célebre seu discurso, em 57, na ONU, onde afirmou que o mundo estava periogosamente dividido entre dois pólos: ``os que não comem e os que não dormem, estes de medo dos que não comem``
Mais de meio século depois e a ONU e os países nada fizeram. No Brasil, nem mesmo a reforma agrária, a mais capitalista das reformas.
sorte
Pedro Luizito Tarobá.
PS: espero que esse meu cetismo não desencoraje sua luta.
Sr. Kireeff
O sr. é jovem o bastante para manter o entusiasmo com a ONU (FAO). Nas décadas de 50 e 60, um dos maiores brasileiros de todos os tempos, Josué de Castro, também bradava, na presidência da FAO contra a fome no mundo. É célebre seu discurso, em 57, na ONU, onde afirmou que o mundo estava periogosamente dividido entre dois pólos: ``os que não comem e os que não dormem, estes de medo dos que não comem``
Mais de meio século depois e a ONU e os países nada fizeram. No Brasil, nem mesmo a reforma agrária, a mais capitalista das reformas.
sorte
Pedro Luizito Tarobá.
PS: espero que esse meu cetismo não desencoraje sua luta.
sábado, 21 de novembro de 2009
Jantar de comemoração aos 40 anos do CRMV Paraná
Ontem à noite participei do jantar de comemoração pelos 40 anos de fundação do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná lá no Graciosa Country Club, em Curitiba. Foi muito bem organizado e após a solenidade oficial foi servido um excelente jantar.
Vilmar estudou em Michigan
Ontem fiquei sabendo que o reitor Vilmar Marçal fez seu pós doutorado em Michigan, USA. Meu irmão Fernando, presidente do Sercomtel, fez seu MBA na Universidade de Michigan, que foi palco de grandes discussões sobre cotas e ações afirmativas, ainda na década de 90.
Mesa política
Dividi a mesa com o vice-governador Orlando Pessuti e a Regina, sua esposa, e o Vilmar Marçal, reitor da UEL , além de outro amigos veterinários.Evidentemente , acabamos conversando um pouco sobre política afinal o Pessutão disputará o governo do estado em 2010 e o Vilmar Marçal disputará uma cadeira na Assembléia Legislativa estadual.
Regime de cotas
Conversei com o Vilmar sobre o regime de cotas, afinal ontem era o dia da Consciência negra, a UEL tem um regime de cotas e a Universidade de Michigan protagonizou grandes discussões sobre o assunto. Entre outras considerações, lembro que no jantar não vi um afrodescendente sequer em nenhuma das mesas.
Ações afirmativas e pescarias
Há uma silmilaridade entre a contrariedade às ações afirmativas e as teses que entendem ser inadequado “dar o peixe”, acreditando ser correto apenas “ensinar a pescar”. Para quem tem fome, aprender a pescar certamente está em segundo plano em relação a comer o peixe... De maneira similar, para quem faz parte de minorias discriminadas, esperar que a solução venha através de um grande trabalho de inclusão social pela base, pela universalização da educação fundamental, não é suficiente.
Ações afirmativas
Sou a favor de ações afitmativas. Sei que é uma posição minoritária mas , mesmo que normalmente sejam interpretadas como injustas, são necessárias.
Ações afirmativas.
“Ações afirmativas são medidas especiais e temporárias, tomadas ou determinadas pelo estado, espontânea ou compulsoriamente, com o objetivo de eliminar desigualdades historicamente acumuladas, garantindo a igualdade de oportunidades e tratamento, bem como de compensar perdas provocadas pela discriminação e marginalização, decorrentes de motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros. Portanto, as ações afirmativas visam combater os efeitos acumulados em virtude das discriminações ocorridas no passado. (GTI, 1997;Santos,1999;Santos,2002). Esse foi um dos primeiros conceitos surgidos no Brasil dentro do GTI - Grupo de Trabalho Interdisciplinar criado no governo de Fernando Henrique Cardoso no ano de 1995, hoje já extinto.”
Legislação precisa
Para que ações afirmativas sejam implementadas, inclusive junto à iniciativa privada , é necessário que a legislação relativa à questão seja abrangente o suficiente amparando este tipo de postura. Caso contrário, ações afirmativas podem facilmente serem interpretadas como discriminação gerando resultados absolutamente inversos.
Nos USA , começõu em 1935
A primeira vez que o termo "ação afirmativa" apareceu na legislação norte-americana foi em 1935, no Ato Nacional das Relações de Trabalho, que estabelecia que "um empregador que fosse encontrado discriminando contra sindicalistas ou operários sindicalizados teria que parar de discriminar e, ao mesmo tempo, tomar ações afirmativas para colocar as vítimas nas posições onde elas estariam se não tivessem sido discriminadas
Discriminação positiva, uma definição
“É importante notar que as ações afirmativas não se confundem com a discriminação positiva. As primeiras são ações de incentivo e suporte para os grupos de pessoas a que se destinam, tais como a criação de cursinhos pré-vestibulares para afro-descendentes e pessoas oriundas de escolas públicas, ou a criação de horários de reuniões (em partidos políticos, sindicatos, etc.) que permitam a participação de mulheres com filhos.A discriminação positiva introduz na norma o tratamento desigual dos formalmente iguais, citando-se como exemplo a reserva de vagas de cargos públicos para deficientes físicos determinada pela Constituição Brasileira de 1988, ou ainda a reserva de uma determinada quantidade de vagas nas universidades públicas para alunos afro-descendentes ou da rede pública.”
Lá vem bomba...
Dia desses, minha adesão à greve de fome convocada pelo presidente da FAO foi devidamente esculhambada por alguns amigos que a consideraram hipócrita. Imagino o que vai acontecer agora ao defender ações afirmativas sendo um sujeito loiro e de olhos azuis...
Ações eficazes são institucionalizadas
Não sou avesso à ações beneficentes, pelo contrário. Mas não acredito na eficácia das ações simplesmente heróicas e impetuosas. Acredito que grandes idéias, para que atinjam seus objetivos, devam passar pelo rito da institucionalização, da incorporação no aparelho estatal, sob pena de não passarem de um conjunto fabuloso de esforços de gente bem intencionada. Aliás, é exatamente por isso que decidi ter uma vida partidária.
Impetuosidade e heroísmo
Fui cobrado por não fazer nada. Segundo meus críticos, eu deveria , ao invés de fazer aquela greve de fome simbólica, que tinha como objetivo apenas colaborar com a divulgação de uma mensagem que entendia ser importante , circular pela periferia de Londrina distribuindo heroicamente cestas básicas até que meus recursos acabassem...
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Mata ciliar no lugar da Marginal Tietê , em São Paulo?
Há dois ou três dias, postei alguma coisa relativa à importância das matas ciliares. Na seqüência, reproduzo três comentários feitos sobre a referida postagem. Seguem , na íntegra, inclusive com os tradicionais erros de digitação. Copiei e colei
Primeiro comentário sobre mata ciliar reproduzido
"A Mata Ciliar é um patrimônio da propriedade.
Não cabe discutir os 30 metros, nos cabe recompor onde faltar.
É preciso observar porém, que as áreas próximas às cidades, deverão contar com dissipadores desses excessos que ocorrem nas chuvas, a impermeabilização nas cidades é um fato.
E o plano diretor do município deve constar exigências relativas a absorção de águas tais como algo em torno de 20% do terreno.
Óbvio que esse fato nunca foi exigido, tal ação é politicamente antipática e geraria transtornos que os políticos não pagariam o preço.
Consequência: a erosão da mata ciliar.
Aquela que protege os rios das águas laterais, está desprotegida ao longo de seu curso. E o pior, via de regra esse episódio começa nas cidades, com projetos que não se integram pelo passivo antigo, e as demandas novas."
Não cabe discutir os 30 metros, nos cabe recompor onde faltar.
É preciso observar porém, que as áreas próximas às cidades, deverão contar com dissipadores desses excessos que ocorrem nas chuvas, a impermeabilização nas cidades é um fato.
E o plano diretor do município deve constar exigências relativas a absorção de águas tais como algo em torno de 20% do terreno.
Óbvio que esse fato nunca foi exigido, tal ação é politicamente antipática e geraria transtornos que os políticos não pagariam o preço.
Consequência: a erosão da mata ciliar.
Aquela que protege os rios das águas laterais, está desprotegida ao longo de seu curso. E o pior, via de regra esse episódio começa nas cidades, com projetos que não se integram pelo passivo antigo, e as demandas novas."
Segundo comentário sobre mata ciliar reproduzido
"Já pensou aplicar a regra, e de fato acho que deveria ser aplicada, na marginal do Tietê em São Paulo? Como nas fazendas, os proprietários das áreas em frente ao rio deveriam destruir tudo que tivesse construído, inclusive as avenidas marginais, e plantar por sua conta os 100 metros de mata ciliar que um rio daquela largura tem que ter. Ajudaria a resolver o problema de poluição daquele esgotão do povo da cidade."
Terceiro comentário sobre mata ciliar reproduzido
“Tem um porém, a resolução 369 do Conama, de 28 de março de 2006, diz "dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente".
Lembro que aquilo já nem é mais um rio, e sim esgoto a céu aberto! Portanto, o caso se torna pior do que área com vegetação suprimida, a agressão é por morte do rio!
Onde estão as centenas de ONG's que captam verbas em nome do meio ambiente?
O caso do Tietê dentro da capital é emblemático, trava direito adquirido contra invasão de APP. As marginais teriam sim amparo na utilidade pública, mas, e as construções particulares no entorno?”
Lembro que aquilo já nem é mais um rio, e sim esgoto a céu aberto! Portanto, o caso se torna pior do que área com vegetação suprimida, a agressão é por morte do rio!
Onde estão as centenas de ONG's que captam verbas em nome do meio ambiente?
O caso do Tietê dentro da capital é emblemático, trava direito adquirido contra invasão de APP. As marginais teriam sim amparo na utilidade pública, mas, e as construções particulares no entorno?”
Postagens
Como já falei no Twitter, passo o dia meio fora de combate, na "ponte' Prado Ferreira/Curitiba. Será difícil postar mas vou ver se dou um jeito.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Números da agricultura familiar londrinense
A Agricultura Familiar de Londrina é Responsável por entre 60% a 80% da comida consumida na nossa cidade – como feijão, couve, alface, almeirão e salsinha, conforme salienta o texto do jornalista Marcelo Frazão.
Marcelo Frazão
O Jornalista Marcelo Frazão acabou de enviar-me a programação do I Seminário de Conservação e Agricultura que terá como foco a Agricultura Familiar e será realizado nos dias 26,27 e 28 de novembro.O Frazão faz parte do Grupo de Comunicação Ambiental da ONG MAE
3145 propriedades em Londrina
Segundo dados da Secretaria Municipal de Agricultura, Londrina tem 3.154 estabelecimentos que se enquadram como de agricultura familiar. Parte importante da alimentação do londrinense vem de perto, muito perto da cidade.
371051 propriedades no Paraná
No Paraná, dos 371.051 estabelecimentos agropecuários existentes, 81,63% se enquadraram na categoria agricultura familiar, ocupando 27,8% da área total dos estabelecimentos. São os responsáveis pelo abastecimento de grandes supermercados de Londrina, das feiras livres, feirões e sacolões que alimentam os londrinenses.
Valor Bruto da Produção
A agricultura familiar também responde por 43% do Valor Bruto da Produção (VBP) do estado e, principalmente, abrigam 70% do pessoal ocupado. Os números foram divulgados no último mês de outubro pelo IPARDES (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) com base nos dados do Censo Agropecuário de 2006.
Promoção conjunta
A Ong Meio Ambiente Equilibrado (MAE), Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma), Secretaria Municipal do Ambiente (Sema), a Promotoria de Defesa do Meio Ambiente e a Sociedade Rural do Paraná (SRP) trazem para Londrina uma série de especialistas e experiências sobre a relação intrínseca entre a agricultura familiar e o meio ambiente do nosso município.
Informações gerais
Local: Recinto Milton Alcover (Parque Ney Braga)
Dias 26, 27 e 28 de novembro
Inscrições: evento.ongmae@gmail.com
Preço: R$ 15
Locais de inscrição:
Sociedade Rural do Paraná (SRP) – Parque Ney Braga
Ong Meio Ambiente Equilibrado – Rua Tomazina 229, Vila Vitória – 3357 3200
Dias 26, 27 e 28 de novembro
Inscrições: evento.ongmae@gmail.com
Preço: R$ 15
Locais de inscrição:
Sociedade Rural do Paraná (SRP) – Parque Ney Braga
Ong Meio Ambiente Equilibrado – Rua Tomazina 229, Vila Vitória – 3357 3200
Objetivos
Fontes da nossa alimentação, os agricultores familiares da região devem ser incentivados pela cidade a adotar boas práticas no cultivo e na preservação do meio ambiente
Programação
*26/11, 5ª feira
19h - Marita Luitgards, engenheira do Ministério do Meio Ambiente – Programa Nacional de Gestão Ambiental Rural
*27/11, 6ª feira
8h – João Batista, secretário de Meio Ambiente de Apucarana: o Pagamento de Serviços Ambientais (PSA) e o projeto Oásis
10h - Programa de Recuperação da Vegetação Ciliar e Reserva Legal do Município de Londrina - PR (Carlos Eduardo Levy, Secretário do Ambiente de Londrina, Eduardo Panachão, biólogo da Ong Meio Ambiente Equilibrado, Fernando de Barros, presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma), Gervásio Vieira, Secretario de Agricultura e Abastecimento e Solange Vicentin, Promotora de Defesa do Meio Ambiente de Londrina)
14h – Leandro da Rosa Casanova, APREMAVI - Projeto Matas Legais
16h - Helena Carrascosa Von Glehn, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo - Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais de São Paulo
19h – Flávio Hermínio de Carvalho, Agência Nacional de Águas (ANA) e Henrique Marinho Leite Chaves, engenheiro agrônomo da UNB - Programa Produtor de Água
*28/11, sábado
8h - Luiz Renato Martini, Instituto Ambiental do Paraná (IAP) – Aproveitamento da Reserva Legal
10h - Daniel Bimini, Valorização da história regional, do agricultor e do seu trabalho - Os cabeças de cabaças e o paraíso
14h – Cooperativas Agroecológicas, com Élson dos Santos
16h – João Ávila (Associação de Certificação Instituto Biodinâmico (IBD) - Produção orgânica e biodinâmica
19h - Marita Luitgards, engenheira do Ministério do Meio Ambiente – Programa Nacional de Gestão Ambiental Rural
*27/11, 6ª feira
8h – João Batista, secretário de Meio Ambiente de Apucarana: o Pagamento de Serviços Ambientais (PSA) e o projeto Oásis
10h - Programa de Recuperação da Vegetação Ciliar e Reserva Legal do Município de Londrina - PR (Carlos Eduardo Levy, Secretário do Ambiente de Londrina, Eduardo Panachão, biólogo da Ong Meio Ambiente Equilibrado, Fernando de Barros, presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma), Gervásio Vieira, Secretario de Agricultura e Abastecimento e Solange Vicentin, Promotora de Defesa do Meio Ambiente de Londrina)
14h – Leandro da Rosa Casanova, APREMAVI - Projeto Matas Legais
16h - Helena Carrascosa Von Glehn, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo - Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais de São Paulo
19h – Flávio Hermínio de Carvalho, Agência Nacional de Águas (ANA) e Henrique Marinho Leite Chaves, engenheiro agrônomo da UNB - Programa Produtor de Água
*28/11, sábado
8h - Luiz Renato Martini, Instituto Ambiental do Paraná (IAP) – Aproveitamento da Reserva Legal
10h - Daniel Bimini, Valorização da história regional, do agricultor e do seu trabalho - Os cabeças de cabaças e o paraíso
14h – Cooperativas Agroecológicas, com Élson dos Santos
16h – João Ávila (Associação de Certificação Instituto Biodinâmico (IBD) - Produção orgânica e biodinâmica
Grupo Pró-vida precisa de doações para bingo
O Grupo de Apoio Pró-Vida realiza no próximo dia 08 de dezembro, a partir das 14 horas, no Recinto José Garcia Molina - Parque Gov. Ney Braga o evento “Natal Rural Solidário”, com renda total revertida ao Hospital Infantil Sagrada Família (HI), uma unidade da Irmandade da Santa Casa de Londrina (ISCAL).
São esperadas 600 pessoas da sociedade londrinense, público que costumeiramente freqüenta as atividades do Pró-Vida nos seus 17 anos de trabalho voluntário em prol da ISCAL. A grande atração será um bingo beneficente que vai premiar com itens para a Ceia de Natal, hospedagens em grandes hotéis e resorts do Paraná e outros produtos e serviços - todos doados por empresários e pessoas da sociedade londrinense. O dinheiro arrecadado com a venda dos convites (R$ 30,00 individual) será usado em benfeitorias a serem definidas pelo próprio Hospital Infantil. Entre as aquisições mais importantes conseguidas pelo Pró-Vida estão o ar condicionado das UTIs neonatal e pediátrica, poltronas nos quartos para as mães, TVs nos quartos, parte da reforma dos banheiros e os dois novos focos cirúrgicos - uma das últimas aquisições que atendeu uma reivindicação dos cirurgiões pediátricos.
A Sociedade Rural do Paraná, apóia o evento, e a presidente do Grupo de Apoio Pró-Vida, Regina Ninno Muniz, solicita aos sócios também a participação, com a doação de animais (peru, leitoa, carneiro, boi etc.), para que sejam leiloados.
São esperadas 600 pessoas da sociedade londrinense, público que costumeiramente freqüenta as atividades do Pró-Vida nos seus 17 anos de trabalho voluntário em prol da ISCAL. A grande atração será um bingo beneficente que vai premiar com itens para a Ceia de Natal, hospedagens em grandes hotéis e resorts do Paraná e outros produtos e serviços - todos doados por empresários e pessoas da sociedade londrinense. O dinheiro arrecadado com a venda dos convites (R$ 30,00 individual) será usado em benfeitorias a serem definidas pelo próprio Hospital Infantil. Entre as aquisições mais importantes conseguidas pelo Pró-Vida estão o ar condicionado das UTIs neonatal e pediátrica, poltronas nos quartos para as mães, TVs nos quartos, parte da reforma dos banheiros e os dois novos focos cirúrgicos - uma das últimas aquisições que atendeu uma reivindicação dos cirurgiões pediátricos.
A Sociedade Rural do Paraná, apóia o evento, e a presidente do Grupo de Apoio Pró-Vida, Regina Ninno Muniz, solicita aos sócios também a participação, com a doação de animais (peru, leitoa, carneiro, boi etc.), para que sejam leiloados.
Leilão Solidário Aravet
O curso de Medicina Veterinária da Unopar promove, no dia 21 de novembro, o 4º Leilão Solidário Aravet. O evento que tem apoio da Sociedade Rural do Paraná, busca arrecadar recursos para o Hospital do Câncer de Londrina (HCL) e será realizado no Recinto José Garcia Molina, Parque de Exposições Ney Braga, a partir das 12 horas.
O Leilão Solidário nasceu de uma iniciativa dos alunos do 4º ano de Medicina Veterinária, em 2006, com o objetivo de arrecadar recursos para o HCL. A idéia deu certo e, na última edição, em 2008, atingiu a marca de R$ 85 mil.
Esse dinheiro foi investido na construção da rampa de acesso do Hospital a um prédio anexo. A rampa foi inaugurada no dia 13 de novembro e recebeu o nome de “Passarela Aravet”, em reconhecimento ao apoio que o HCL recebeu do Leilão.
Nessa edição, mais uma vez o 4º ano da Veterinária lidera a organização. Os alunos Diego Fernando Alves e Rodrigo Raizer buscam doações de animais e produtos para a realização do evento. A organização do evento conta com o apoio de professores e demais acadêmicos do curso, além da parceria da Sociedade Rural do Paraná e da Rural Business Leilões.
Contato com os alunos Diego e Rodrigo, para doações, pode ser feito pelos telefones (43) 9910-7210 e (42) 9944-0443, respectivamente. Ou com o professor Flávio Barca Júnior, no (43) 9972-8271.
Mais informações com o professor Werner Okano, coordenador do curso de Medicina Veterinária da Unopar, no (43) 9943-7064.
O Leilão Solidário nasceu de uma iniciativa dos alunos do 4º ano de Medicina Veterinária, em 2006, com o objetivo de arrecadar recursos para o HCL. A idéia deu certo e, na última edição, em 2008, atingiu a marca de R$ 85 mil.
Esse dinheiro foi investido na construção da rampa de acesso do Hospital a um prédio anexo. A rampa foi inaugurada no dia 13 de novembro e recebeu o nome de “Passarela Aravet”, em reconhecimento ao apoio que o HCL recebeu do Leilão.
Nessa edição, mais uma vez o 4º ano da Veterinária lidera a organização. Os alunos Diego Fernando Alves e Rodrigo Raizer buscam doações de animais e produtos para a realização do evento. A organização do evento conta com o apoio de professores e demais acadêmicos do curso, além da parceria da Sociedade Rural do Paraná e da Rural Business Leilões.
Contato com os alunos Diego e Rodrigo, para doações, pode ser feito pelos telefones (43) 9910-7210 e (42) 9944-0443, respectivamente. Ou com o professor Flávio Barca Júnior, no (43) 9972-8271.
Mais informações com o professor Werner Okano, coordenador do curso de Medicina Veterinária da Unopar, no (43) 9943-7064.
Estudar na Rural
Uma das coisas que mais tenho feito como presidente da Rural é estudar e pesquisar. A demanda por posicionamentos em nome de uma entidade como a Sociedade Rural do Paraná exige consistência e, como conseqüência, o estudo prévio.
Reforma agrária
Não dá para falar sobre reforma agrária sem conhecimento de causa e hoje posso afirmar que conheço a questão com profundidade suficiente para discutir o tema em bom nível. Decepcionado, hoje compreendo o conflito agrário brasileiro como um grande desencontro, comentado por idealistas de direita e de esquerda, vivenciado por inocentes úteis, para usar uma expressão conhecida, e fomentado por oportunistas de ambos os lados comprometidos com causas, jamais com conseqüências.
As vezes há uma saudável divagação
Ao estudar temas com mais profundidade, ganhamos de brinde informações muito interessantes. Confesso que foi a política de subsídios agrícolas que fez com que fosse ler o “A Riqueza das Nações” do Adam Smith, incessantemente citado em toda a literatura correlata . Agora, o que se encontra em um clássico como este smithiano é muito mais e revela-se como um prêmio pela leitura de dois volumes de bom corpo.
Origens dos índios
Estou estudando a questão indígena. Estamos com problemas em Tamarana e agora em Umuarama, entre outros. Aliás, os que me acompanham neste blog há mais tempo já sabem que recentemente adquiri dois dicionários tupi-guarani e não foi por outro motivo: poder estudar melhor a questão.
Estudos indígenas
Ao buscar informações sobre a questão indígena, não há como deixar de tratar da origem do homem no continente americano. As teorias sobre como aqui chegou, utilizando qual caminho e sua origem geográfica e étnica.
Questão indígena é mais complicada
Qualquer disputa por terras tem suas dificuldades mas quando se trata de direitos indígenas a coisa fica mais complicada. Principalmente porque a lógica capitalista perde eficácia pois passa-se a se discutir direitos adquiridos ou não em tempos, na maioria da vezes, anteriores ao estabelecimento do próprio “estado de direito”.
Reserva indígena em Umuarama?
Essa é a mais nova preocupação dos produtores de Umuarama e região. Há uma iniciativa do Governo federal no sentido de criar-se uma reserva indígena que abrangeria àreas dos municípios de Umuarama e Ivaté.
Origem de Umuarama
Umuarama originalmante pertencia ao município de Cruzeiro do Oeste. Ivaté , por sua vez, foi desmembrada do município de Umuarama.
"Umuarama" é um topônimo.
Umuarama é neologismo cunhado por Silveira Bueno, em 1927, que, segundo o próprio autor, significa "lugar ensolarado para encontro de amigos". Foi criado a pedido do Dr. Willian Alfred Waddel, então diretor-presidente do Mackenzie College, para servir de denominação de uma colônia de férias que o colégio havia adquirido em Campos do Jordão. Dos elementos tupis embu: lugar; ara: dia, luz, claridade; e ama: sufixo coletivo que indica muitos, reunião, ajuntamento de pessoas ou coisas.
História de Umuarama
O texto abaixo está no site da prefeitura do município:
“Neologismo cunhado por Silveira Bueno em 1927, Umuarama quer dizer "lugar alto, ensolarado, para encontro de amigos". Foi criado a pedido de Willian Alfred Waddel, então diretor-presidente do Mackenzie College, para dar nome a uma colônia de férias que o colégio havia adquirido em Campos do Jordão. Dos elementos tupis embu: lugar; ara: dia, luz, claridade; e ama: sufixo coletivo que indica muitos, reunião, ajuntamento de pessoas ou coisas.Em 1949, foi detectada a presença de índios desconhecidos, provenientes do Mato Grosso, na região da Serra dos Dourados (atualmente distrito). A primeira expedição para estabelecer contato foi organizada com a colaboração da Universidade do Paraná e do Serviço de Proteção aos Índios, em outubro de 1955. A partir da primeira visita, foi decidida a criação de um posto de socorro na Fazenda Santa Rosa. Os Xetá compreendiam um grupo de cerca de 300 indivíduos. Segundo depoimentos, desapareceram da Serra dos Dourados por causa do desmatamento. Muitos morreram ou retornaram para Mato Grosso.A colonização do atual município deu-se a partir de 26 de junho de 1955, data da fundação, e foi realizada pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. Na ocasião, foi rezada a primeira missa na localidade, pelo frei Estevão de Maria.Sob a supervisão de Hermann Moraes, negociou-se a compra da Gleba Umuarama, com aproximadamente 40 mil alqueires de terra. Coube a Rubens Mendes Mesquita a tarefa de abrir e administrar a nova frente de colonização. O plano diretor foi desenvolvido pelo engenheiro Wladimir Babkov. Concluídos os trabalhos demarcatórios, começou o vitorioso processo de vendas de lotes urbanos e rurais, sempre bem servidos de ribeirões e riachos nos fundos e boas estradas nas cabeceiras. Em pouco tempo, surgiu o efetivo povoamento, com inúmeras famílias se estabelecendo na cidade.Pela lei 4.245, de 25 de julho de 1960, criada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador Moisés Wille Lupion de Tróia, o patrimônio de Umuarama foi elevado à categoria de município emancipado, com território desmembrado de Cruzeiro do Oeste. A instalação oficial do município deu-se em 15 de novembro de 1961. O primeiro prefeito foi Hênio Romagnolli. Nos anos seguintes a cidade viveu um crescimento populacional vertiginoso.Assim como na maioria das cidades do norte e noroeste do Paraná, existe em Umuarama uma grande quantidade de árvores (aproximadamente 100 mil). A grande arborização contribui para amenizar o forte calor dos meses mais quentes. No centro existem dois grandes bosques de matas nativas (Uirapuru e Xetá). Grandes áreas de erosão existentes foram recuperadas e deram lugar ao Lago Aratimbó e Complexo Poliesportivo.”
“Neologismo cunhado por Silveira Bueno em 1927, Umuarama quer dizer "lugar alto, ensolarado, para encontro de amigos". Foi criado a pedido de Willian Alfred Waddel, então diretor-presidente do Mackenzie College, para dar nome a uma colônia de férias que o colégio havia adquirido em Campos do Jordão. Dos elementos tupis embu: lugar; ara: dia, luz, claridade; e ama: sufixo coletivo que indica muitos, reunião, ajuntamento de pessoas ou coisas.Em 1949, foi detectada a presença de índios desconhecidos, provenientes do Mato Grosso, na região da Serra dos Dourados (atualmente distrito). A primeira expedição para estabelecer contato foi organizada com a colaboração da Universidade do Paraná e do Serviço de Proteção aos Índios, em outubro de 1955. A partir da primeira visita, foi decidida a criação de um posto de socorro na Fazenda Santa Rosa. Os Xetá compreendiam um grupo de cerca de 300 indivíduos. Segundo depoimentos, desapareceram da Serra dos Dourados por causa do desmatamento. Muitos morreram ou retornaram para Mato Grosso.A colonização do atual município deu-se a partir de 26 de junho de 1955, data da fundação, e foi realizada pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. Na ocasião, foi rezada a primeira missa na localidade, pelo frei Estevão de Maria.Sob a supervisão de Hermann Moraes, negociou-se a compra da Gleba Umuarama, com aproximadamente 40 mil alqueires de terra. Coube a Rubens Mendes Mesquita a tarefa de abrir e administrar a nova frente de colonização. O plano diretor foi desenvolvido pelo engenheiro Wladimir Babkov. Concluídos os trabalhos demarcatórios, começou o vitorioso processo de vendas de lotes urbanos e rurais, sempre bem servidos de ribeirões e riachos nos fundos e boas estradas nas cabeceiras. Em pouco tempo, surgiu o efetivo povoamento, com inúmeras famílias se estabelecendo na cidade.Pela lei 4.245, de 25 de julho de 1960, criada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador Moisés Wille Lupion de Tróia, o patrimônio de Umuarama foi elevado à categoria de município emancipado, com território desmembrado de Cruzeiro do Oeste. A instalação oficial do município deu-se em 15 de novembro de 1961. O primeiro prefeito foi Hênio Romagnolli. Nos anos seguintes a cidade viveu um crescimento populacional vertiginoso.Assim como na maioria das cidades do norte e noroeste do Paraná, existe em Umuarama uma grande quantidade de árvores (aproximadamente 100 mil). A grande arborização contribui para amenizar o forte calor dos meses mais quentes. No centro existem dois grandes bosques de matas nativas (Uirapuru e Xetá). Grandes áreas de erosão existentes foram recuperadas e deram lugar ao Lago Aratimbó e Complexo Poliesportivo.”
Pano para manga
Pelo jeitão, esta questão indígena da região de Umuarama vai dar muita discussão. O que esperamos que não aconteça, é a expulsão da terra de produtores que compraram suas propriedades legalmente, junto ao estado, sem nenhum tipo de indenização , caso venha a se tomar a decisão de se constituir uma reserva indígena de 1000 alqueires para sete índios. Esta dimensão de reserva para esta quantidade de índios foi citada pelo senador Osmar Dias na “Hora do Brasil” enquanto manifestava sua indignação diante desta possibilidade.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Visual novo e twitter
Estamos com um novo visual no blog e também com o twitter, ferramenta de comunicação que pretendo aprender a usar com eficiência. Se você está imaginando que isto não está com jeito de ser obra minha, acertou: contei com ajuda especializada.
Blog da Yoani Sánches
Está de bobeira? Dá uma olhada no blog de Yoani Sánchez, de Havana, Cuba. É o " Blog Generacion Y " lincado aí ao lado nos "Blogs Bacanas". Vale a pena e agora está traduzido para o português.
Chuvas fortes
Este fim de semana passado choveu muito forte em algumas regiões localizadas no norte do Paraná Até 180 mm de chuva em uma noite, o que é um absurdo.
Estradas avariadas
As estradas de terra já não estavam muito boas porque este ano não houve trégua no inverno para que se fizesse manutenção. Onde tem havido ocorrências de chuvas tão fortes como às da sexta-feira passada, reparos terão que ser feito feitos urgentemente pois o verão normalmente é extremamente chuvoso e, aí sim, poderá haver comprometimento do trânsito em algumas estradas de terra.
Plantio direto x plantio convencional
Mesmo áreas de plantio direto consolidadas já há muitos anos sofreram danos com o rompimento de curvas de nível mas as áreas de plantio convencional foram as mais afetadas pelo excesso de chuvas, como era de se esperar.
Mata ciliar
Quando chove muito, torrencialmente , é que se torna clara a necessidade das matas ciliares. Mesmo em regiões de terra roxa, muito menos suscetível à erosão do que solos mais arenosos, percebe-se que na ausência de matas ciliares o assoreamento dos cursos dágua é inevitável.
Decreto ambiental
Espera-se para breve a divulgação de um decreto presidencial relativo às questões ambientais. O presidente Lula assumiu um compromisso aqui em Londrina durante seu pronunciamento por ocasião do lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010 lá na Rural. Disse que não poderia criminalizar produtores que desmataram legalmente no passado. Especula-se que haverá uma extensão nos prazos para a recomposição da reserva legal e algum tipo de flexibilização no que se refere à exigências ambientais para pequenos produtores.
Discurso de Kennedy pela paz
Eu havia planejado escrever algo sobre fome, produção de alimentos, etc ainda hoje mas, quando me preparava para escrever, lembrei-me deste discurso abaixo que havia lido recentemente . Este discurso foi proferido pelo então presidente dos Estados Unidos John Kennedy, em 1963. Tive acesso a ele (ao discurso, óbvio) quando lia um livro muito interessante de autoria do Jeffrey Sachs, diretor do Instituto da Terra , da Universidade de Columbia. Lembrei-me que, quando o li pela primeira vez, percebi que substituindo-se adequadamente algumas poucas palavras a retórica continuaria eficiente mas com efeito diverso. Foi o que fiz , substituindo apenas duas palavras: guerra e paz. Eu as substituí respectivamente por "fome" e "eliminação da fome". Ficou bem interessante.
O discurso original ,que conclamava os americanos a acreditar na possibilidade de uma cooperação com um inimigo implacável ,foi muito além disso e por isso é tão famoso. O líder soviético Nikita Khruschev considerou o discurso como o mais correto feito por um presidente americano desde Franklin Roosevelt e declarou sua intençao de negociar a suspensão dos testes nucleares.
O discurso original ,que conclamava os americanos a acreditar na possibilidade de uma cooperação com um inimigo implacável ,foi muito além disso e por isso é tão famoso. O líder soviético Nikita Khruschev considerou o discurso como o mais correto feito por um presidente americano desde Franklin Roosevelt e declarou sua intençao de negociar a suspensão dos testes nucleares.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Eliminação da fome
"Muitos de nós pensamos ser impossível. Muitos pensam ser irreal. Mas esta é uma crença perigosa, derrotista. Leva a conclusão que a fome é inevitável, que a humanidade está amaldiçoada e que somos tomados por forças que não podemos controlar. Não precisamos aceitar esta visão.Nossos problemas são criados pelo homem portanto, podem ser resolvidos pelo homem. E o homem pode ser tão grandioso quanto quiser. Nenhum problema do destino humano está além dos seres humanos. A razão e o espírito do homem resolveram muitas vezes o que parecia não ter solução e acreditamos que podem fazer isso mais uma vez. Não me refiro ao conceito absoluto e infinito da paz e da boa vontade com o qual sonham utópicos e fanáticos. Não nego o valor de esperanças e sonhos, mas apenas reforçamos o desencorajamento e a incredulidade ao fazer disso nosso único e urgente objetivo.
Vamos nos concentrar em vez disso em uma eliminação da fome mais prática e alcançável, com base não em uma repentina revolução na natureza humana,mas em uma evolução gradual das instituições humanas, em uma série de ações concretas e de acordos efetivos do interesse de todos os envolvidos. Não há uma solução única e simples para a eliminação da fome, nenhuma fórmula mágica a ser adotada por um ou dois poderes. A eliminação da fome genuína deve ser o produto de muitas nações , a soma de muitos atos. Deve ser dinâmica , não estática, algo que muda para enfrentar o desfio de cada nova geração. Pois a eliminação da fome é um processo, uma forma de solucionar problemas.
Portanto, não vamos ficar cegos às nossas diferenças, vamos também dirigir nossa atenção aos nossos interesses comuns e aos meios pelos quais estas diferenças´podem ser resolvidas. e se não pudermos acabar com as nossas diferenças, pelo menos podemos ajudar a tornar o mundo mais seguro para a diversidade. Pois, no fim, nossa ligação comum básica é a de que vivemos neste pequeno planeta . Todos respiramos o mesmo ar. Todos cultivamos essa esperança pelo futuro de nossas crianças. e todos somos mortais.
John Kennedy
As palavras em vermelho substituíram outras originais do discurso conforme abaixo:
"fome" em substituição à "guerra";
"eliminação da fome" em substituição à "paz".
Vamos nos concentrar em vez disso em uma eliminação da fome mais prática e alcançável, com base não em uma repentina revolução na natureza humana,mas em uma evolução gradual das instituições humanas, em uma série de ações concretas e de acordos efetivos do interesse de todos os envolvidos. Não há uma solução única e simples para a eliminação da fome, nenhuma fórmula mágica a ser adotada por um ou dois poderes. A eliminação da fome genuína deve ser o produto de muitas nações , a soma de muitos atos. Deve ser dinâmica , não estática, algo que muda para enfrentar o desfio de cada nova geração. Pois a eliminação da fome é um processo, uma forma de solucionar problemas.
Portanto, não vamos ficar cegos às nossas diferenças, vamos também dirigir nossa atenção aos nossos interesses comuns e aos meios pelos quais estas diferenças´podem ser resolvidas. e se não pudermos acabar com as nossas diferenças, pelo menos podemos ajudar a tornar o mundo mais seguro para a diversidade. Pois, no fim, nossa ligação comum básica é a de que vivemos neste pequeno planeta . Todos respiramos o mesmo ar. Todos cultivamos essa esperança pelo futuro de nossas crianças. e todos somos mortais.
John Kennedy
As palavras em vermelho substituíram outras originais do discurso conforme abaixo:
"fome" em substituição à "guerra";
"eliminação da fome" em substituição à "paz".
O Agricultor e a Produção Sustentável de Alimentos
O texto abaixo foi escrito em Setembro como editorial do Jornal da Rural
O Agricultor e a Produção Sustentável de Alimentos
(Alexandre Kireeff)
Recentemente a FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, anunciou que já existem um bilhão de pessoas sofrendo de desnutrição em nosso planeta. No ano passado, agravando esta situação, presenciamos um importante aumento no custo dos gêneros alimentícios, mas ao contrário de outras ocasiões em que o aumento dos preços agrícolas se deu por quebras de safra, dessa vez tal fato ocorreu em um ano de safras mundialmente abundantes. Aliás, em sete dos últimos nove anos o mundo produziu menos cereais do que consumiu e chegamos em 2007 a ficar com os estoques reguladores mundiais limitados a apenas 61 dias de consumo. Isto ocorreu pelo aumento da população mundial. Mesmo agora, com a grande crise econômica mundial, os preços agrícolas continuam perto de seus preços máximos e estima-se que as mudanças climáticas possam em curto prazo contribuir para a redução de nossas safras futuras abrindo-se a perspectiva de uma crise alimentar perene. Este é o cenário no qual o agricultor deverá atuar: um mundo cada vez mais quente, populoso e faminto.
A correlação entre a população mundial e a produção de alimentos foi abordada por Thomas Malthus já no século XVIII. Ele acreditava que a população cresceria de maneira geométrica, dobrando a cada vinte e cinco anos, enquanto a produção de alimentos aumentaria de forma aritmética, mais vagarosamente, o que acarretaria em uma limitação ao crescimento da população por falta de alimento disponível. Isso, segundo ele, acarretaria em um controle da população, fosse de forma voluntária ou de maneira involuntária, através da fome, das guerras ou das grandes epidemias. Ele afirmava que, de uma forma ou de outra, a população mundial forçosamente se adequaria às disponibilidades alimentares. Apesar da lógica de seu enunciado, os ganhos advindos da revolução industrial e os espetaculares aumentos de produtividade oriundos do aperfeiçoamento dos métodos de cultivo fizeram com que a “profecia malthusiana“ ficasse desprestigiada por um longo período.Entretanto, isso não significa que o planeta tenha conseguido atender a exigência por alimentos ao redor do globo com eficiência ao longo de todo esse período.
Estima-se que na década de quarenta quatro milhões de pessoas tenham morrido de fome na Índia em um episódio que ficou conhecido como a “fome de Bengala”. A solução encontrada então, e que explica a eficiência na ampliação da oferta de alimentos até o final da década de noventa, foi conseqüência do pacote tecnológico constituído essencialmente por variedades melhoradas, pesticidas químicos, fertilizantes e irrigação. Trata-se da solução que transformou o meio-oeste americano na grande região produtora de grãos do mundo. A disseminação dessa nova maneira de se praticar agricultura foi difundida durante as décadas de sessenta e setenta e ficou conhecida como a revolução verde. Produziu resultados tão extraordinários que renderam ao especialista americano em agricultura Normam Bourlaug, principal disseminador desta prática agrícola baseada na monocultura industrial, o prêmio Nobel da Paz de 1970.
Infelizmente, em algumas regiões este modelo parece ter se esgotado, pois a produtividade encontra-se estagnada desde a década de noventa. Lençóis freáticos reduzidos pela excessiva utilização da irrigação, assim como a salinização de áreas de cultivo sugerem que o modelo pode ter limitações de sustentabilidade a médio prazo. Além disso, este modelo criou ao redor do mundo uma evidente dependência dos agricultores junto aos fornecedores de fertilizantes químicos e pesticidas que invariavelmente avançaram na participação da renda da produção agropecuária: como resultado, o fenômeno do endividamento agrícola é tão comum no Brasil quanto na Índia. Muitos acreditam que a reversão deste possível esgotamento do referido modelo agrícola esteja no aperfeiçoamento do pacote tecnológico atual com a evolução da utilização da ciência genética, a transgenia, e o aprimoramento nos mecanismos de irrigação. Contudo, a engenharia genética atual ainda não conseguiu concretizar, por exemplo, a libertação de nossa agricultura da grande dependência hídrica natural ou irrigada e dos fertilizantes químicos.
Ao longo dos últimos seis anos, cerca de quatrocentos especialistas liderados pela FAO estudaram a crise mundial de alimentos e chegaram à conclusão de que o aumento na produção agrícola nos últimos trinta anos, que de fato ocorreu, falhou em melhorar o acesso aos alimentos pelas populações pobres do planeta. Como conseqüência, o estudo sugeriu uma mudança na forma de se praticar a agricultura, incorporando-se práticas sustentáveis e ecologicamente comprometidas, beneficiando pequenos agricultores, cerca de 900 milhões ao redor do mundo, não se limitando à agricultura empresarial. Pode-se chamar isto de Agroecologia, uma agricultura que leva em consideração não apenas a produtividade, mas também o impacto ambiental e social. Argumenta-se que cultivos em pequena escala e a diversificação de culturas seriam capazes de produzir mais alimentos e com muito menos exigência de adubos químicos, especialmente os derivados do petróleo. Estes seriam substituídos paulatinamente pelo uso da compostagem, aumentando a matéria orgânica no solo e capturando carbono da atmosfera, colaborando no combate às alterações climáticas.
É muito provável que não haja nenhum tipo de conflito entre a agricultura empresarial e a agroecologia como estratégias de enfrentamento ao desafio de se ampliar a produção de alimentos. Aliás, o crescimento da população necessariamente exigirá que de uma maneira, de outra, ou ainda, de forma associada, novos recordes de produção sejam alcançados. Mas é evidente que a disponibilidade de recursos naturais é finita e o princípio da sustentabilidade necessariamente deverá ser cada vez mais aplicado em qualquer prática agrícola. A preservação de nossos recursos hídricos através de sua utilização racional e a busca por tecnologias que diminuam a dependência por fertilizantes químicos, especialmente os derivados de combustíveis fósseis, necessariamente farão parte da agricultura contemporânea assim como a conscientização de que população, produção e exploração não poderão continuar a crescer indefinidamente. Evoluindo nossas práticas agrícolas, incorporando novas tecnologias e, de forma definitiva, o conceito da sustentabilidade, certamente poderemos relegar ao esquecimento por mais alguns séculos a famosa profecia, também conhecida como a “Maldição Malthusiana”.
Com informações da National Geographic
O Agricultor e a Produção Sustentável de Alimentos
(Alexandre Kireeff)
Recentemente a FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, anunciou que já existem um bilhão de pessoas sofrendo de desnutrição em nosso planeta. No ano passado, agravando esta situação, presenciamos um importante aumento no custo dos gêneros alimentícios, mas ao contrário de outras ocasiões em que o aumento dos preços agrícolas se deu por quebras de safra, dessa vez tal fato ocorreu em um ano de safras mundialmente abundantes. Aliás, em sete dos últimos nove anos o mundo produziu menos cereais do que consumiu e chegamos em 2007 a ficar com os estoques reguladores mundiais limitados a apenas 61 dias de consumo. Isto ocorreu pelo aumento da população mundial. Mesmo agora, com a grande crise econômica mundial, os preços agrícolas continuam perto de seus preços máximos e estima-se que as mudanças climáticas possam em curto prazo contribuir para a redução de nossas safras futuras abrindo-se a perspectiva de uma crise alimentar perene. Este é o cenário no qual o agricultor deverá atuar: um mundo cada vez mais quente, populoso e faminto.
A correlação entre a população mundial e a produção de alimentos foi abordada por Thomas Malthus já no século XVIII. Ele acreditava que a população cresceria de maneira geométrica, dobrando a cada vinte e cinco anos, enquanto a produção de alimentos aumentaria de forma aritmética, mais vagarosamente, o que acarretaria em uma limitação ao crescimento da população por falta de alimento disponível. Isso, segundo ele, acarretaria em um controle da população, fosse de forma voluntária ou de maneira involuntária, através da fome, das guerras ou das grandes epidemias. Ele afirmava que, de uma forma ou de outra, a população mundial forçosamente se adequaria às disponibilidades alimentares. Apesar da lógica de seu enunciado, os ganhos advindos da revolução industrial e os espetaculares aumentos de produtividade oriundos do aperfeiçoamento dos métodos de cultivo fizeram com que a “profecia malthusiana“ ficasse desprestigiada por um longo período.Entretanto, isso não significa que o planeta tenha conseguido atender a exigência por alimentos ao redor do globo com eficiência ao longo de todo esse período.
Estima-se que na década de quarenta quatro milhões de pessoas tenham morrido de fome na Índia em um episódio que ficou conhecido como a “fome de Bengala”. A solução encontrada então, e que explica a eficiência na ampliação da oferta de alimentos até o final da década de noventa, foi conseqüência do pacote tecnológico constituído essencialmente por variedades melhoradas, pesticidas químicos, fertilizantes e irrigação. Trata-se da solução que transformou o meio-oeste americano na grande região produtora de grãos do mundo. A disseminação dessa nova maneira de se praticar agricultura foi difundida durante as décadas de sessenta e setenta e ficou conhecida como a revolução verde. Produziu resultados tão extraordinários que renderam ao especialista americano em agricultura Normam Bourlaug, principal disseminador desta prática agrícola baseada na monocultura industrial, o prêmio Nobel da Paz de 1970.
Infelizmente, em algumas regiões este modelo parece ter se esgotado, pois a produtividade encontra-se estagnada desde a década de noventa. Lençóis freáticos reduzidos pela excessiva utilização da irrigação, assim como a salinização de áreas de cultivo sugerem que o modelo pode ter limitações de sustentabilidade a médio prazo. Além disso, este modelo criou ao redor do mundo uma evidente dependência dos agricultores junto aos fornecedores de fertilizantes químicos e pesticidas que invariavelmente avançaram na participação da renda da produção agropecuária: como resultado, o fenômeno do endividamento agrícola é tão comum no Brasil quanto na Índia. Muitos acreditam que a reversão deste possível esgotamento do referido modelo agrícola esteja no aperfeiçoamento do pacote tecnológico atual com a evolução da utilização da ciência genética, a transgenia, e o aprimoramento nos mecanismos de irrigação. Contudo, a engenharia genética atual ainda não conseguiu concretizar, por exemplo, a libertação de nossa agricultura da grande dependência hídrica natural ou irrigada e dos fertilizantes químicos.
Ao longo dos últimos seis anos, cerca de quatrocentos especialistas liderados pela FAO estudaram a crise mundial de alimentos e chegaram à conclusão de que o aumento na produção agrícola nos últimos trinta anos, que de fato ocorreu, falhou em melhorar o acesso aos alimentos pelas populações pobres do planeta. Como conseqüência, o estudo sugeriu uma mudança na forma de se praticar a agricultura, incorporando-se práticas sustentáveis e ecologicamente comprometidas, beneficiando pequenos agricultores, cerca de 900 milhões ao redor do mundo, não se limitando à agricultura empresarial. Pode-se chamar isto de Agroecologia, uma agricultura que leva em consideração não apenas a produtividade, mas também o impacto ambiental e social. Argumenta-se que cultivos em pequena escala e a diversificação de culturas seriam capazes de produzir mais alimentos e com muito menos exigência de adubos químicos, especialmente os derivados do petróleo. Estes seriam substituídos paulatinamente pelo uso da compostagem, aumentando a matéria orgânica no solo e capturando carbono da atmosfera, colaborando no combate às alterações climáticas.
É muito provável que não haja nenhum tipo de conflito entre a agricultura empresarial e a agroecologia como estratégias de enfrentamento ao desafio de se ampliar a produção de alimentos. Aliás, o crescimento da população necessariamente exigirá que de uma maneira, de outra, ou ainda, de forma associada, novos recordes de produção sejam alcançados. Mas é evidente que a disponibilidade de recursos naturais é finita e o princípio da sustentabilidade necessariamente deverá ser cada vez mais aplicado em qualquer prática agrícola. A preservação de nossos recursos hídricos através de sua utilização racional e a busca por tecnologias que diminuam a dependência por fertilizantes químicos, especialmente os derivados de combustíveis fósseis, necessariamente farão parte da agricultura contemporânea assim como a conscientização de que população, produção e exploração não poderão continuar a crescer indefinidamente. Evoluindo nossas práticas agrícolas, incorporando novas tecnologias e, de forma definitiva, o conceito da sustentabilidade, certamente poderemos relegar ao esquecimento por mais alguns séculos a famosa profecia, também conhecida como a “Maldição Malthusiana”.
Com informações da National Geographic
Postagens somente à noite
Hoje à noite vou escrever um pouco sobre a questão da produção de alimentos no mundo. A questão da fome e da dificuldade de ampliarmos a produção mundial de alimentos na ordem de 70% até 2050 nos parece um desafio com dimensões similares ao ambiental ou climático. Entretanto, a mobilização em torno da luta contra o aquecimento global é muito maior do que aquela verificada na busca pelo fim da fome no mundo. O Bruno, superintendente da Rural, tem uma avaliação interessante sobre isso: ele acredita que tal preferência pela questão climática tenha um engajamento maior pelo fato do aquecimento global atingir a todos, independente de classe social, credo, localização geográfica ou condição econômica. Já a questão da fome, não: ela atinge apenas a população pobre. Diagnóstico duro, porém merecedor de atenções.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Papa diz que esbanjamento é inaceitável perante fome crescente
da Efe, em Roma da France Presse, em Roma
O papa Bento 16 denunciou o risco que representa o fato de a falta de acesso à comida ser considerada parte da realidade dos países mais pobres e afirmou que não se pode continuar aceitando a opulência e o esbanjamento "quando o drama da fome é cada vez maior".
O pontífice discursou na sede da cpara a Agricultura e a Alimentação (FAO), no primeiro dia de uma reunião mundial sobre segurança alimentar.
A fome é "o sinal mais cruel e concreto da pobreza", disse Bento 16, que afirmou que "não se pode esquecer que, entre os direitos fundamentais do ser humano, estão o direito a uma alimentação suficiente, saudável e nutritiva e o acesso à água.
O papa criticou ainda a diminuição das possibilidades econômicas da população mais pobre e o acesso restrito aos alimentos. Para Bento 16, o "egoísmo e a especulação" em relação aos alimentos, considerados uma "mera mercadoria", são alguns dos principais problemas.
"Persistem modelos alimentares dominados pelo egoísmo, o que possibilita a especulação no mercado dos cereais, onde o alimento é considerado uma mera mercadoria", disse o papa.
"A convocação desta cúpula demonstra que os mecanismos atuais para conseguir a segurança alimentar são frágeis e é necessários revisá-los", acrescentou Bento 16.
O pontífice criticou também o fato de a fome ser considerada parte integrante da realidade sócio-política dos países frágeis, sendo visto com resignação e "até mesmo indiferença".
"A fome é o sinal mais cruel e mais concreto da pobreza", declarou ele.
Bento 16 também condenou os subsídios concedidos pelos países ricos a seus produtores, e pediu que o acesso ao mercado internacional dos produtos provenientes dos países pobres seja facilitado, como medida para combater a fome e a pobreza no mundo.
O papa Bento 16 denunciou o risco que representa o fato de a falta de acesso à comida ser considerada parte da realidade dos países mais pobres e afirmou que não se pode continuar aceitando a opulência e o esbanjamento "quando o drama da fome é cada vez maior".
O pontífice discursou na sede da cpara a Agricultura e a Alimentação (FAO), no primeiro dia de uma reunião mundial sobre segurança alimentar.
A fome é "o sinal mais cruel e concreto da pobreza", disse Bento 16, que afirmou que "não se pode esquecer que, entre os direitos fundamentais do ser humano, estão o direito a uma alimentação suficiente, saudável e nutritiva e o acesso à água.
O papa criticou ainda a diminuição das possibilidades econômicas da população mais pobre e o acesso restrito aos alimentos. Para Bento 16, o "egoísmo e a especulação" em relação aos alimentos, considerados uma "mera mercadoria", são alguns dos principais problemas.
"Persistem modelos alimentares dominados pelo egoísmo, o que possibilita a especulação no mercado dos cereais, onde o alimento é considerado uma mera mercadoria", disse o papa.
"A convocação desta cúpula demonstra que os mecanismos atuais para conseguir a segurança alimentar são frágeis e é necessários revisá-los", acrescentou Bento 16.
O pontífice criticou também o fato de a fome ser considerada parte integrante da realidade sócio-política dos países frágeis, sendo visto com resignação e "até mesmo indiferença".
"A fome é o sinal mais cruel e mais concreto da pobreza", declarou ele.
Bento 16 também condenou os subsídios concedidos pelos países ricos a seus produtores, e pediu que o acesso ao mercado internacional dos produtos provenientes dos países pobres seja facilitado, como medida para combater a fome e a pobreza no mundo.
Em Roma, Presidente Lula recebe prêmio por ações de combate à fome
Roma, 16 nov (Lusa) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta segunda-feira, um prêmio pelos esforços desenvolvidos para reduzir a fome no Brasil, em uma cerimônia paralela à cúpula da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que acontece em Roma."A experiência brasileira e de outros países demonstra que a luta contra este problema requer, acima de tudo, desejo político e determinação", afirmou Lula ao receber a distinção, concedida pela organização não-governamental ActionAid. Na sede da FAO, em Roma, onde dezenas de dirigentes mundiais participam, até quarta-feira, de uma cúpula sobre segurança alimentar, o presidente criticou a indiferença da comunidade internacional para com o flagelo da fome.Segundo ele, "muitos parecem ter perdido a capacidade de sentir indignação por esse sofrimento", que é "a pior arma de destruição em massa do planeta"."Milhões e milhões de dólares são gastos para salvar bancos falidos. Com muito menos que essa quantia seria possível eliminar a fome no mundo", afirmou Lula. Na ocasião, a ActionAid ressaltou que o Brasil ocupa o primeiro lugar do grupo de 30 países em desenvolvimento, e que Lula conseguiu reduzir a desnutrição infantil em 73% e a mortalidade infantil em 45% desde que chegou ao poder, em 2003."O presidente Lula mostrou ao mundo que é possível dar os passos fundamentais no combate à fome ao dar apoio a pequenos agricultores e implementar programas que beneficiam diretamente os mais pobres", disse o coordenador-executivo da ActionAid Regional das Américas, Adriano Campolina. Programa "Fome Zero" Segundo relatório da FAO divulgado na semana passada, o Brasil figura na lista dos 16 países do mundo que atingiram o objetivo de reduzir o número de pessoas que sofrem de fome.O relatório intitulado "Caminhos para o sucesso" afirma que a experiência brasileira - iniciada em 2003 com o programa "Fome Zero"- é muito positiva."Em 1991, eram 15,8 milhões os brasileiros que sofriam de desnutrição. De 2001 a 2005, este número caiu para 12 milhões e o percentual de desnutridos passou de dez para seis", ressaltou o documento da FAO, que destacou que, no mesmo período, "registrou-se a mais impressionante queda no número de crianças desnutridas".Nesta segunda, a cúpula da FAO fixou, em Roma, como "objetivo estratégico" a "erradicação da fome no mundo", expressamente através de um reforço do financiamento à agricultura, explica a declaração final.O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, foi o único líder do G8 (Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Japão e Rússia) que esteve presente no início dos trabalhos. Os dirigentes fixaram vários "objetivos estratégicos", mas sem quantificar seus compromissos nesta questão.
Diretor da FAO critica indefinição quanto a prazos para erradicar a fome
ROMA, 16 NOV (ANSA) - O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Jacques Diouf, manifestou hoje sua insatisfação com a recusa dos governantes em estabelecer prazos para a erradicação da fome no mundo. Diouf está em Roma, onde participa da Cúpula Mundial sobre Segurança Alimentar da FAO, junto a cerca de 60 chefes de Estado e de Governo, entre eles o presidente Luiz Inácio Lula da Silva."Não estou satisfeito com o fato de que algumas propostas que eu havia feito não foram acolhidas. Quando fixamos um objetivo, é preciso quantificar os termos, os prazos, a quantidade e as condições", queixou-se o diretor-geral da FAO. Diouf também disse ter sido excluído das negociações para definir os termos da declaração final da cúpula. "Eu não negociei, aliás fui excluído", enfatizou. "Devo aceitar os fatos, não negociei, e quem o fez não foi capaz de fixar uma data", complementou. Apesar disso, ele elogiou "a clara vontade de erradicar a fome na Terra", que foi expressada durante o primeiro dia da conferência, que será realizada até quarta-feira. Diouf também disse que a cúpula "abriu novas perspectivas" na luta contra a fome e a pobreza. Mas, apesar das críticas à falta de prazos, ele reconheceu que a aprovação da declaração final constitui "um passo à frente" em prol da erradicação da fome.Para Diouf, o fato de os países terem chegado a um acordo livrou a cúpula de fracassar. "Se não houvesse um acordo, teria sido um claro insucesso", avaliou. Por sua vez, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, lembrou que "hoje mais de 17 mil crianças morrerão de fome, um a cada cinco segundos". Ele destacou que seis milhões de crianças morrem por ano de fome. "Isto não é mais aceitável. Devemos agir", protestou. Ban também falou da próxima cúpula da ONU sobre o clima, que será realizada em dezembro em Copenhague. Segundo ele, é possível alcançar um "acordo significativo". O secretário-geral observou que "não pode haver segurança alimentar sem segurança climática"."Precisamos de US$ 10 bilhões de fundos nos próximos três anos para dar um salto de qualidade na redução das emissões nos países em desenvolvimento", declarou ele, que ainda reiterou sua disposição para tentar levar os países a se comprometerem a reduzir as emissões de gases poluentes.
O fim da fome no mundo requer cooperação internacional de fato.
O mundo não terá êxito no combate à fome se os padrões de cooperação internacional não forem alterados e os países desenvolvidos não cumprirem os compromissos assumidos e aumentarem os níveis de assistência ao desenvolvimento de países mais pobres, afirmou o presidente Lula nesta segunda-feira, em Roma (Itália) na sessão de abertura da Cúpula Mundial sobre Segurança Alimentar, promovida pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Segundo o Presidente Lula, o sistema multilateral de comércio precisa livrar-se dos vergonhosos subsídios agrícolas dos países ricos. Eles sabotam a incipiente agricultura dos países mais pobres, cancelam suas esperanças de fazer dela uma ponte para o desenvolvimento.
Segundo o Presidente Lula, o sistema multilateral de comércio precisa livrar-se dos vergonhosos subsídios agrícolas dos países ricos. Eles sabotam a incipiente agricultura dos países mais pobres, cancelam suas esperanças de fazer dela uma ponte para o desenvolvimento.
Biocombustível democratiza produção e acesso à energia
Ribeirão Preto - SP (16.11.2009) - A produção de biocombustíveis a partir de cana-de-açúcar é uma forma de democratizar energia, pois não há necessidade de ser ter uma reserva fixa de matéria-prima como no caso do petróleo, reforçou, nesta manhã, o diretor do Departamento de Agronergia e Cana-de-Açúcar do Ministério da Agricultura, Alexandre Strapasson. O diretor fala, neste momento, em Ribeirão Preto para uma platéia de representes do governo e do setor privado de 20 países em desenvolvimento sobre o modelo brasileiro de produção de etanol.
De acordo com Strapasson, o etanol, porém, não é uma solução completa para a demanda crescente de energia do mundo. “Precisamos pensar em uma matriz energética com todas as energias integradas. O etanol não é um substituto integral de outras fontes, mas é uma alternativa limpa, renovável e competitiva. O diretor explica também que não há um modelo único de produção do biocombustível. “O Brasil foi se aperfeiçoando e conquistou uma indústria bastante competitiva. É possível outros países adequarem esse modelo às suas realidades. As nações têm estratégias diferentes em termos de políticas públicas, infraestrutura e uso do território”, completou.
Strapasson informou ainda que uma boa forma de se iniciar um programa de etanol é instituir a mistura obrigatória do combustível à gasolina, como ocorre no Brasil. Ele explica que a mistura de até 10% de etanol na gasolina não demanda alteração nos motores dos veículos, possibilitando o início de uma produção em larga escala do biocombustível sem modificar, inicialmente, a estrutura de postos de combustível e da indústria automotiva.
Há potencialidades de clima, solo e áreas disponíveis principalmente nos países localizados na faixa tropical do planeta para a produção de etanol. Algumas dessas nações da África, América, Ásia e Oceania participam, até sexta-feira (20), da 2ª Semana do Etanol: compartilhando a experiência brasileira, em Ribeirão Preto, SP.
Anuário - Nesta manhã, Strapasson lançou também a versão em inglês do Anuário Estatístico da Agroenergia 2009 (Agrienergy Statistical Yearbook 2009). A publicação, disponível no site www.agricultura.gov.br, do Ministério da Agricultura traz dados nacionais e internacionais de produção de cana-de-açúcar e seus subprodutos, modelos de produção etc. (Laila Muniz)
De acordo com Strapasson, o etanol, porém, não é uma solução completa para a demanda crescente de energia do mundo. “Precisamos pensar em uma matriz energética com todas as energias integradas. O etanol não é um substituto integral de outras fontes, mas é uma alternativa limpa, renovável e competitiva. O diretor explica também que não há um modelo único de produção do biocombustível. “O Brasil foi se aperfeiçoando e conquistou uma indústria bastante competitiva. É possível outros países adequarem esse modelo às suas realidades. As nações têm estratégias diferentes em termos de políticas públicas, infraestrutura e uso do território”, completou.
Strapasson informou ainda que uma boa forma de se iniciar um programa de etanol é instituir a mistura obrigatória do combustível à gasolina, como ocorre no Brasil. Ele explica que a mistura de até 10% de etanol na gasolina não demanda alteração nos motores dos veículos, possibilitando o início de uma produção em larga escala do biocombustível sem modificar, inicialmente, a estrutura de postos de combustível e da indústria automotiva.
Há potencialidades de clima, solo e áreas disponíveis principalmente nos países localizados na faixa tropical do planeta para a produção de etanol. Algumas dessas nações da África, América, Ásia e Oceania participam, até sexta-feira (20), da 2ª Semana do Etanol: compartilhando a experiência brasileira, em Ribeirão Preto, SP.
Anuário - Nesta manhã, Strapasson lançou também a versão em inglês do Anuário Estatístico da Agroenergia 2009 (Agrienergy Statistical Yearbook 2009). A publicação, disponível no site www.agricultura.gov.br, do Ministério da Agricultura traz dados nacionais e internacionais de produção de cana-de-açúcar e seus subprodutos, modelos de produção etc. (Laila Muniz)
domingo, 15 de novembro de 2009
Compromissos
Dois compromissos cumpridos: minha filha fez uma bela prova de vestibular e eu honrei o compromisso assumido da greve de fome solidária. Uma pizza ,meia mussarela ,meia portuguesa, para encerrar o fim de semana.
sábado, 14 de novembro de 2009
Fim-de-semana de vestibular
Este fim de semana tem vestibular para minha filha. Dedicada e determinada, tem condições de disputar vaga nas escolas em que se inscreveu. Se vai passar é outra história, mas que está disputando as vagas isto ela está sim.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Estou em greve de fome
Atendendo a sugestão do diretor geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) Jacques Diouf , estarei em greve de fome nos próximos sábado e domingo em solidariedade aos mais de 1 bilhão de famintos e desnutridos na Terra. Como ele, farei uma greve de fome de 24 hs à partir de sábado.
Dá uma olhada no link: http://www.1billionhungry.org/
Dá uma olhada no link: http://www.1billionhungry.org/
Almoço com Pessuti
Hoje almocei com o Orlando Pessuti. Não apenas eu, havia muita gente que o recebeu no aeroporto de Londrina. O vice-governador e candidato à sucessão de Requião conversou longamente com seus correligionários, inclusive sobre as pequenas desavenças após eleições do diretório municipal.O Pessuti será efetivamente Governador do Estado à partir de Abril de 2010 , visto que o Governador Requião deverá afastar-se para concorrer ao senado.
Pessuti é veterinário
Pessuti, assim como eu, é médico veterinário. O Vilmar Marçal, reitor da UEL, também é. Coincidência? Ou existe um projeto de poder sutilmente orquestrado da classe veterinária? Aguardem os próximos capítulos....
Conversa agradável
O vice-governador sabe conversar. Descontraidamente , contou-nos um pouco de sua recente viagem à Itália e sobre seus tempos de política estudantil. Mas também falou sério sobre a necessidade de mobilização em torno da continuidade da governança do Estado à partir de Abril.
Monsanto em ação
Segundo informa-nos assessoria da comissão da agricultura da Câmara dos deputados , em Brasília, o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS) está preocupado com as movimentações da Monsanto junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) para elevar a tarifa antidumping nas importações do glifosato da China.
Informações junto ao MAPA
Em conversas na semana passada com técnicos do Ministério da Agricultura, o parlamentar gaúcho foi informado que a multinacional entrou com um pedido no Mdic para que a Câmara de Comércio Exterior (Camex) reveja o percentual da sobretaxa que está em 2,1%.
A empresa argumenta que o preço do produto importado está muito baixo e, por isso, quer a adoção de alíquota variável.
A empresa argumenta que o preço do produto importado está muito baixo e, por isso, quer a adoção de alíquota variável.
Extinção da tarifa
Contrário a medida e defensor da extinção da tarifa, Heinze entende que o governo não pode atender a um interesse privado em detrimento do coletivo. “No momento em que buscamos a redução dos custos de produção é incompreensível o aumento da tarifação. Isto seria uma afronta aos produtores rurais, pois o herbicida é um item indispensável nas lavouras”.
Pauta venenosa
A solicitação da Monsanto ainda não foi formalizada pelo Mdic, mas pode entrar na pauta da próxima reunião da Camex que está prevista para dezembro.
Bolsa Ecologia ?
Em palestra na Comissão Especial para revisão do Código Florestal, o professor Paulo Afonso Leme Machado, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), defendeu a criação de uma Bolsa Ecologia destinada a todos os produtores rurais que conservarem suas matas ciliares. ”A exemplo do Bolsa Família, essa Bolsa Ecologia funcionaria, na forma de crédito, como incentivo do governo federal para os proprietários manterem essas áreas bem preservadas e bem protegidas”. A audiência pública foi presidida pelo deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR).
Atribuições
Segundo Leme Machado, o Conama não deve legislar sobre o meio ambiente, como acontece hoje em dia, pois esta é uma função do Congresso Nacional.
Correlações
Azevedo afirmou que os geólogos têm registros de temperaturas e de níveis de carbono na terra ao longo de bilhões de anos que contradizem o IPCC: sempre houve variações no clima e na concentração de CO² antes da Era Industrial e não há correlação entre as variações da temperatura e as do CO², exceto quanto ao seguinte: a concentração de CO² sempre aumentou depois de a temperatura aumentar e há milhões de anos houve concentrações de CO² superiores à atual.
Voz Dissonante
Mudanças Climáticas foi o tema da palestra do ex-reitor da Universidade de Brasília, José Carlos de Almeida Azevedo, durante a qual ele teceu duras críticas ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que divulgou notícias alarmantes sobre o “efeito estufa”, mostrando ser uma ameaça à vida na terra motivada pelo aumento da concentração do CO² na atmosfera. “Qualquer ramo do conhecimento que pretenda ser científico e prever o futuro deve explicar o passado, o que não faz o IPCC”.
Nada de novo e piquenique em Copenhagen
Segundo Azevedo, as mudanças climáticas são normais, sempre existiram e não há como alterá-las, pois envolvem quantidades fantásticas de energia, acompanham ciclos astronômicos e sofrem influência das radiações cósmicas. “Cinco vezes, mais de 70% de todas as espécies foram extintas e ressurgiram de novo, desde o aparecimento das primeiras formas de vida”. Para ele, o que existe nessas previsões e projeções climáticas são alarmes falsos, discursos, artigos ocos e manifestações de burocratas sem qualquer preparo científico. “Neste aspecto, Copenhague não vai passar de um festivo piquenique”.
Ex deputado discorda
O ex-deputado Fábio Feldmann rebateu o ex-reitor ao dizer que tratar a Conferência do Clima, que ocorrerá em dezembro em Copenhague, dessa forma é ter uma visão equivocada e desqualificar os debates que vão ocorrer naquele evento. A seu ver, o Brasil poder exercer uma marcante liderança, tirar proveito e se beneficiar das discussões que lá vão ocorrer. Segundo ele, o Congresso Nacional está devendo ao país uma legislação ambiental moderna na direção da sustentabilidade e da proteção da biodiversidade e, nesse sentido, temos que pensar em soluções inovadoras, não com a cabeça no século XIX, mas com a cabeça no século XXI.
Obs.:As informações das postagens acima , desde a “Bolsa ecologia?”,foram extraídas do blog plantando informações , com informações da assessoria de imprensa do deputado federal Moacir Micheletto (PMDB-PR)
Obs.:As informações das postagens acima , desde a “Bolsa ecologia?”,foram extraídas do blog plantando informações , com informações da assessoria de imprensa do deputado federal Moacir Micheletto (PMDB-PR)
Agradecimentos e sugestões da FAO
Thank you for signing on to the «1billionhungry» petition. By lending your voice to this growing global movement, you are helping to send a powerful message to world leaders: it is unacceptable that one billion people live in chronic hunger, and changing this reality should be our top priority. Want to stay involved? Here are some ideas
Ask your family,friends and colleagues to sign on to the petition athttp://www.1billionhungry.org/.
-Learn more about hunger in the world by visiting FAO's "Hunger portal": www.fao.org/hunger.
-Monitor the global food situation: www.fao.org/worldfoodsituation.
-Make a donation to support small-scale community food production projects: getinvolved-donate.fao.org
-Follow the Hunger Summit via Web cast and photo galleries, starting 16 November: www.fao.org/wsfs/world-summit/en/
Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO)for a world without hungerhttp://www.fao.org/
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-Follow the Hunger Summit via Web cast and photo galleries, starting 16 November: www.fao.org/wsfs/world-summit/en/
Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO)for a world without hungerhttp://www.fao.org/
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Exportações do agronegócio: outubro 17,3% menor
O valor total das vendas externas do agronegócio atingiu US$ 5,74 bilhões, no mês, 17,3% inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior. Em outubro, o superávit da balança comercial alcançou US$ 4,51 bilhões.
Números de outubro
O Ministério da Agricultura divulgou alguns números relativos à balança comercial do Agronegócio. São os novos números de outubro.
Exportações do agronegócio: ano difícil
No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 54,8 bilhões, valor 11,4% menor ao verificado de janeiro a outubro de 2008. O saldo comercial chegou a US$ 46,98 bilhões, US$ 5 bilhões a menos que o alcançado no mesmo período do ano passado.
Bons clientes: Ásia, Oriente Médio e África
De janeiro a outubro, o continente asiático foi o que apresentou maior crescimento em compras de produtos do agronegócio brasileiro: 15,5%. As exportações para o Oriente Médio (10,5%) e África (1,5%) também subiram nos 10 primeiros meses do ano comparando com período igual de 2008. A Ásia ultrapassou a União Europeia como principal destino das vendas externas do agronegócio, passando de uma participação de 24,3% de janeiro a outubro de 2008 para 31,6% em igual período de 2009.
Comentários
Infelizmente, não dá para colocar no blog todos os comentários que nos são enviados. Hoje mesmo, recebi um interessante e muito engraçado mas sua divulgação levaria à exposição pública uma terceira pessoa. Tinha até link para o YouTube.
Greve de fome
O diretor geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) Jacques Diouf pediu ao mundo inteiro que realize uma greve de fome nos próximos sábado e domingo em solidariedade aos mais de 1 bilhão de famintos e desnutridos na Terra. Ele anunciou que fará uma greve de fome de 24 hs à partir de sábado. Vou fazer o mesmo.
www.1billionhungry.org
Este site, http://www.1billionhungry.org/, está coletando assinaturas eletrônicas de discordância a esta situação: 1,020 bilhão de pessoas atingidas pela fome ao redor do mundo, recorde, segundo a FAO. Ainda segundo a organização, a crise econômica mundial colaborou com a incorporação de mais 165 milhões ao contingente de desnutridos e, por isso, a superação da marca de 1 bilhão de famintos por todo o globo.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Camelina Sativa
Pois é, para quem não sabe o que é Camelina, trata-se de uma flor muito conhecida na Europa, comum inclusive pela “germinação espontânea” nas áreas de cultivo de trigo. Também é conhecida como “gold of pleasure” na Inglaterra por sua cor e apreço que os pássaros tem por suas sementes.
Biocombustível de Camelina
Não sei qual a razão, mas já faz algum tempo o biocombustível derivado da Carmelina tem sido utilizado em testes experimentais como combustível para aviação.
Mais um teste: desta vez com passageiros à bordo.
A empresa KLM Royal Dutch Airlines (Companhia Real de Aviação) fará o primeiro vôo teste com biocombustíveis e passageiros a bordo no dia 23 de novembro. Este será considerado também o primeiro vôo feito na Europa com biocombustível. O avião, um Boeing 747, será abastecido com uma mistura de 50% de biocombustível de camelina e 50% de querosene de aviação normal.
Sustentabilidade dos transportes aéreos
Segundo o presidente da KLM, Peter Hartman, este é um importante passo para a sustentabilidade dos transportes aéreos. “A KLM uniu forças com parceiros para estimular o desenvolvimento de combustíveis alternativos. Fazendo isso, precisamos confiar na demanda e no apoio de todos as partes envolvidas: empresas, governo e sociedade”, afirmou.
Opinião da UNICA
Opinião da UNICA
Para o Alfred Szwarc que é consultor de emissões e tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), a aviação civil está em busca de alternativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e diminuir a dependência do petróleo. Segundo ele, “a cana-de-açúcar pode eventualmente abrir novas perspectivas energéticas, além da produção de etanol, podendo servir de matéria-prima para a produção de combustível para a aviação”.
Para o Alfred Szwarc que é consultor de emissões e tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), a aviação civil está em busca de alternativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e diminuir a dependência do petróleo. Segundo ele, “a cana-de-açúcar pode eventualmente abrir novas perspectivas energéticas, além da produção de etanol, podendo servir de matéria-prima para a produção de combustível para a aviação”.
Produtor de energia
Certamente esta é mais uma das atribuições do produtor agropecuário. A Agricultura não se limita mais à produzir alimentos. Está definitivamente comprometida com a produção da matéria prima dos biocombustíveis e, ao meu ver, também com a produção da preservação ambiental de forma remunerada.
Olha só o perfil do Belluzzo, presidente do Palmeiras.
Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo (Bariri, 1942) é um economista brasileiro.
Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo em 1965 e também estudou Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Ingressou no curso de pós-graduação em Desenvolvimento Econômico, promovido pela CEPAL/ILPES e graduou-se em 1969. Foi professor colaborador na Universidade Estadual de Campinas, onde doutorou-se em 1975 e tornou-se professor-titular em 1986. Entre 1974 e 1992 foi assessor econômico do PMDB e secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (1985-1987), durante o governo de José Sarney. De 1988 a 1990 foi secretário de Ciência e Tecnologia do estado de São Paulo, durante a gestão de Orestes Quércia.
É membro do Conselho Diretor da mantenedora da Fundação Escola de Sociologia e Politica de São Paulo e professor titular de economia da Unicamp. Foi chefe da Secretaria Especial de Assuntos Econômicos do Ministério da Fazenda (governo Sarney) e secretário de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (governo Quércia). É fundador da Facamp (Faculdades de Campinas). É presidente do Conselho Deliberativo do IPSO - Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos. É membro do Conselho de Administração da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), além de consultor editorial da revista semanal Carta Capital. É ainda conselheiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
É presidente do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que opera a TV Brasil, pública. É presidente institucional do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, além de ser consultor pessoal de economia do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Belluzzo também é o atual presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, desempenhando um papel importante nos bastidores do clube desde que assumiu tal posição.
Em 26 de janeiro de 2009 foi eleito presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras para o biênio 2009/2010.
Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo em 1965 e também estudou Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Ingressou no curso de pós-graduação em Desenvolvimento Econômico, promovido pela CEPAL/ILPES e graduou-se em 1969. Foi professor colaborador na Universidade Estadual de Campinas, onde doutorou-se em 1975 e tornou-se professor-titular em 1986. Entre 1974 e 1992 foi assessor econômico do PMDB e secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (1985-1987), durante o governo de José Sarney. De 1988 a 1990 foi secretário de Ciência e Tecnologia do estado de São Paulo, durante a gestão de Orestes Quércia.
É membro do Conselho Diretor da mantenedora da Fundação Escola de Sociologia e Politica de São Paulo e professor titular de economia da Unicamp. Foi chefe da Secretaria Especial de Assuntos Econômicos do Ministério da Fazenda (governo Sarney) e secretário de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (governo Quércia). É fundador da Facamp (Faculdades de Campinas). É presidente do Conselho Deliberativo do IPSO - Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos. É membro do Conselho de Administração da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), além de consultor editorial da revista semanal Carta Capital. É ainda conselheiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
É presidente do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que opera a TV Brasil, pública. É presidente institucional do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, além de ser consultor pessoal de economia do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Belluzzo também é o atual presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, desempenhando um papel importante nos bastidores do clube desde que assumiu tal posição.
Em 26 de janeiro de 2009 foi eleito presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras para o biênio 2009/2010.
Sequestro de carbono
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes participou hoje , em Brasília, do Workshop Internacional de Créditos de Carbono para o Sistema Cooperativista, promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras. “O solo, em si, já é um depósito de carbono e, em cima dele também há carbono. A agricultura é responsável por metade das emissões desse gás”, disse Stephanes para uma plateia de representantes do setor, tanto do País, como do exterior.
Plantio direto sequestra carbono
Ao adotar o plantio direto na palha, sequestra-se carbono, porque a terra revolvida provoca esse efeito e o bom manejo do solo também é um grande aliado, segundo o ministro, que defende tecnologias da Embrapa para estabelecer critérios que garantam uma agricultura sustentável. Posso estar enganado mas a prática de plantio direto de agricultores franceses entra na contabilixação parea fins de metas de diminuição de emissão gazes de efeito estufa.Vou checar se não se trata de uma falha de memória.
Agricultura paranaense é pioneira
A agricultura paranaense é pioneira na prática do plantio direto na palha e a técnica é muito bem disseminada em todo o estado. Existe até a Federação do Plantio Direto na Palha, com sede em Ponta Grossa e que no ano passado promoveu o seu encontro nacional na Sociedade Rural do Paraná.
Do discurso à prática
Estão na pauta do workshop temas como políticas públicas e privadas para a mitigação das mudanças climáticas, experiências técnico-institucionais no mercado de carbono e oficinas de trabalho sobre estratégias para incluir o setor agropecuário no mercado de carbono. O evento que começou hoje vai até amanhã.
Do blog do Barbeiro
"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.”(Eça de Queiroz)
ONG MAE
Ontem recebemos o pessoal da ONG Mae (Meio ambiente equilibrado) lá na Rural, Eduardo Panachão & cia, nossos amigos e parceiros já em alguns eventos. Trata-se de um pessoal sério, bem intencionado e que promove um admirável trabalho em nossa região.
Por coincidência, quando chegaram havia um produtor conversando comigo e, na verdade, fazendo um desabafo contra ao que ele chama de injustiça ambiental.
Por coincidência, quando chegaram havia um produtor conversando comigo e, na verdade, fazendo um desabafo contra ao que ele chama de injustiça ambiental.
Injustiça
O produtor, que também é engenheiro agrônomo e professor universitário e pai de duas engeheiras agrônomas considera-se um ecologista e suficientemente bem esclarecido. Entretanto, não vê "o menor sinal de amparo técnico na atual legislação ambiental” que, segundo ele, não passa de “mais uma demonstração de submissão do estado brasileiro à interferência internacional”. Mesmo que bem intencionado, o patrulhamento ambiental é “desprovido de amparo técnico e nossa legislação satisfaz apenas a ingênuos e românticos”, apesar de impactar diretamente nos meios de sobrevivência de milhões de produtores. Ele não deixou dúvidas. Humilhado e indignado porém formado, com as filhas “criadas”, vai mudar de ramo e vender sua terra para uma usina de cana-de-açucar vizinha.
Conversa boa
Evidentemente que acabamos conversando sobre o assunto. Em minha opinião, se o debate ambiental fosse estabelecido entre produtores e ambientalistas, chegaria-se facilmente a um entendimento. Entretanto, o debate é fortemente influenciado por outros interesses , ou seja, de ambientalistas que não são exatamente ambientalistas e por produtores que também não são exatamente produtores. Isso sem falar das posições políticas partidárias intensamente influenciadas pela proximidade da disputa eleitoral. A sensatez, o meio ambiente e a produção ficam em segundo plano. O risco é termos uma legislação ambiental rígida, porém não cumprida e produtores rurais reféns ante a possibilidade de serem criminalizados. Que belo resultado...
Esperança
Mas a esperança é a última que morre. Quem sabe o resultado deste debate público e político não consiga estabelecer uma solução adequada? Teoricamente, a diversidade é capaz de criar soluções superiores às soluções individuais. Quem sabe meu amigo produtor não esteja se precipitando? A próxima semana será fundamental neste sentido pois o governo federal deverá publicar decreto sobre a matéria. Vamos aguardar.
O motivo do encontro
Bem , o motivo de nosso encontro com o pessoal da ONG Mae foi simplesmente detalharmos o conteúdo do seminário “Estratégias para a agricultura familiar: conservação ambiental, políticas públicas e manejo sustentável”. A programação é muito boa. Tenho certeza de que muitos sócios da Rural terão interesse. Uma das palestras discorrerá sobre as possibilidades de utilização econômica em áreas de reserva legal . Produção orgânica e sua certificação, enfim , temas que já fazem parte do dia-a-dia do produtor e que serão cada vez mais importantes na prática e na viabilização da atividade agropecuária contemporânea. Vou participar do seminário .
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Sala São Paulo
Não conhecia a Sala São Paulo, espaço que faz parte do Complexo Cultural Júlio Prestes no edifício da antiga estação da Estrada de Ferro Sorocabana. Bonito local escolhido para o jantar de comemoração dos 90 anos da Rural Brasileira.
Cesário Ramalho
O Presidente da Rural Brasileira fez um longo mas apropriado discurso com muitas saudações às importantes e numerosas autoridades presentes. Deputados federais à vontade, a senadora Kátia Abreu, O Governador José Serra, o presidente da câmara federal Michel Temer, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab , o Ministro Reinhold Stephanes e muito mais. Só de ex-ministro da agricultura tinham uns quatro ou cinco por lá. Do Paraná encontrei os Deputados Federais Abelardo Lupion e Eduardo Sciarra. Ouvi anunciar a presença do Rodrigo Rocha Loures mas não o encontrei.No final , até o senador Suplicy apareceu por lá. Não usava capa ou qualquer vestimenta que lembrasse o super-homem.
José Serra
O Governador e pré-candidato à presidência, José Serra, ousou e em seu discurso e arriscou citar 7 pontos que entende como fundamentais para a agricultura brasileira. Difícil detalhar qualquer tema em frente a especialistas: o setor estava em peso prestando atenção em suas palavras. Escorregou apenas uma vez quando citou o “Fundo de catástrofe” batizando-o de “fundo de cadastro!”. Perdoável, até porque conta em sua equipe com um excelente secretário da agricultura , o João Sampaio, ex-presidente da Rural Brasileira e , para quem não sabe , fazendeiro aqui no Paraná, aqui em Prado Ferreira.
João Sampaio
O ex-presidente da SRB, João Sampaio é um dos sérios candidatos à tornar-se ministro da Agricultura caso o José Serra vença as eleições. Disputaria o cargo com gente extremamente capacitada e com muito mais peso político, mas não deixa de ser candidato forte à vaga. Inteligente, atua no ramo do cultivo de seringueiras para a produção de borracha natural.
Michel Temer
Foi bem o Michel Temer. O vice-presidenciável e presidente da câmara federal arrancou aplausos ao comprometer-se diante do público em levar à votação uma série de matérias de interesse da agropecuária. Prometeu e pediu que o cobrassem. Da nossa parte, a cobrança está garantida.
Kátia Abreu
Não discursou mas sempre que teve seu nome citado foi aplaudida. Os oradores chegaram a brincar com o fato. A senadora Kátia Abreu , presidente da CNA, Confederação Nacional da Agricultura, tem a aprovação entusiasmada de grande parte do setor. Há um grupo que acredita que ela seria a vice ideal do Serra.
Jantar da Rural Brasileira
Foi bem interessante o jantar da Sociedade Rural Brasileira. O setor estava em peso e os discursos foram especialmente interessantes para mim porque ainda não havia visto ao vivo nenhum discurso do presidenciável José Serra e muito menos do vice-presiodenciável, Michel Temer. Além deles, fizeram o uso da palavra o presidente da SRB , Cesário Ramalho, o ministro da agricultura Reinhold Stepnahes e o presidente do conselho de administração do Bradesco, Lázaro Brandão.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Sociedade Rural Brasileira comemora 90 anos
Hoje a Sociedade Rural Brasileira comemorará 90 anos. O presidente Cesário Ramalho celebra a data através de um jantar que será realizado hoje à noite na Sala São Paulo, na Praça Júlio Prestes.
domingo, 8 de novembro de 2009
Quem se lembra do filme “Wargames”?
Ou jogos de guerra, foi assim que este filme foi lançado nos cinemas brasileiros. É de 1983 e o assisti de novo , ontem, no DVD.
Computadores e internet
Para quem não viu ou não se lembra, o filme conta a história de um adolescente americano que invade via conexão telefônica um supercomputador responsável por monitorar os movimentos de guerra da União Soviética e calcular a resposta militar americana adequada..
Guerra fria
Ainda vivíamos os tempos da “Guerra Fria” , um mundo dividido entre os USA e União Soviética, seus arsenais nucleares e a perspectiva de uma III Guerra Mundial eminente que daria um fim à existência humana no planeta Terra. Sobrariam apenas as baratas, segundo a crença popular...
Computador ingênuo
Apesar de ter sido projetado para aprender com seus próprios erros, o computador chamado de “Joshua” não conseguia distinguir uma guerra real de um jogo .Quando o herói adolescente do filme invade o sistema de defesa pensando tratar-se de um simples jogo on-line e começa a jogar o “Guerra Termonuclear Total” , o super computador toma conta dos lançamentos dos mísseis americanos e o mundo todo quase vai para o brejo. Bem legal o filme e nos faz lembrar daquele mundo diferente, com Muro de Berlin e tudo.
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